Universalidade
De Dicionrio de Potica e Pensamento
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+ | : Como podemos [[ver]], é [[necessário]] [[diferenciar]] o [[abstrato]] do [[concreto]]. Quanto à ''[[luz]] obscura do [[Mistério]]'', é [[necessário]] [[pensar]] o que é [[luz]] enquanto [[fenômeno]] [[ontológico]], diante do qual a [[luminosidade]] é tanta que [[nada]] vemos e, ao mesmo tempo, [[tudo]] se nos mostra, não que algo se veja, mas como algo que se vive, se [[experiência]]. | ||
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+ | : (1) LEÃO, Emmanuel Carneiro. "Poder e autoridade no cristianismo". In: --------. ''Aprendendo a pensar I''. Teresópolis / RJ: Daimon Editora, 2008, p. 234. |
Edição de 14h58min de 25 de março de 2020
1
- O atual é sempre concreto, porque vigora no originário, no poético. As novas obras poéticas não são repetição das anteriores, mas também não são evolução. As questões não evoluem, não progridem. Contudo, a cada obra poética nova elas são experienciadas inaugural e originariamente. A vida é sempre experienciação originária, porque é poética. É o universal concreto e, portanto, poético. O universal por ser originário é sempre atual. E isso constitui a essência do universal, ou seja, universalidade.
2
- "Para Hegel, universalidade abstrata é die Nasen zählen, contar os narizes. A universalidade da fé cristã é a universalidade concreta, pois concreta nasce com a renúncia a todo poder, por já se ter sempre entregue à luz obscura do Mistério" (1).
- Como podemos ver, é necessário diferenciar o abstrato do concreto. Quanto à luz obscura do Mistério, é necessário pensar o que é luz enquanto fenômeno ontológico, diante do qual a luminosidade é tanta que nada vemos e, ao mesmo tempo, tudo se nos mostra, não que algo se veja, mas como algo que se vive, se experiência.
- : Referência:
- (1) LEÃO, Emmanuel Carneiro. "Poder e autoridade no cristianismo". In: --------. Aprendendo a pensar I. Teresópolis / RJ: Daimon Editora, 2008, p. 234.