Hermann Hesse

De Dicionrio de Potica e Pensamento

Tabela de conteúdo

1

"Quem diz não a si próprio não pode dizer sim a Deus. A ideia, do escritor alemão, naturalizado suíço, Hermann Hesse (1877-1962), sintetiza os princípios que regem sua vasta obra literária, particularmente seu romance mais célebre, "Sidarta" de 1922. Para Hesse, o caminho que conduz à espiritualidade não é o que recua, mas, ao contrário, o que avança em direção à vida, ao mundo e ao Eu" (1).


Referência:
CASTELLO, José. Resenha publicada no Caderno "Prosa & Verso", p. 5, do Jornal O Globo.


2

"Hesse foi, desde cedo, um rebelde, que se insurgiu contra os estudos clássicos, a disciplina militar, o casamento e a moral burguesa. Aos 34 anos de idade, ele fez uma longa - e decisiva - viagem à Índia, país no qual, como missionários, tinham vivido seus avós maternos. Durante essa peregrinação, expandiu sua visão de mundo, encontrando um novo tipo de espiritualidade, desvinculado dos dogmas sagrados e das instituições religiosas" (1).


Referência:
CASTELLO, José. Resenha publicada no Caderno "Prosa & Verso", p. 5, do Jornal O Globo.


3

"O universo indiano reforçou em Hesse não só o interesse pelo misticismo, mas também uma visão muito particular da , não mais como submissão a cânones e livros sagrados, ou como sujeição a hierarquias e códigos, mas como um veículo de libertação interior" (1).


Referência:
CASTELLO, José. Resenha publicada no Caderno "Prosa & Verso", p. 5, do Jornal O Globo.


4

"Por seu espírito rebelde e inquieto, Hermann Hesse nunca deixou de agradar aos leitores mais jovens - e por isso seus livros são tomados, muitas vezes, como manuais de iniciação. Contudo, grandes escritores, como Franz Kafka, jamais deixaram de ler Hesse, particularmente obras como Demian e O lobo da estepe" (1).


Referência:
CASTELLO, José. Resenha publicada no Caderno "Prosa & Verso", p. 5, do Jornal O Globo.


5

"Hesse afastou a espiritualidade da perfeição, lançando-a, em vez disso, no caminho incerto da dúvida e da imperfeição, e aproximando-a, de certo modo, da arte. A e a dúvida, ele ensinava, em vez de se excluírem, se correspondem. Onde não se duvida, não se crê verdadeiramente. Lição que se torna luminosa no mundo sectário e sombrio em que vivemos" (1).


Referência:
CASTELLO, José. Resenha publicada no Caderno "Prosa & Verso", p. 5, do Jornal O Globo.
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