Agito Antigo

De Dicionário de Poética e Pensamento

1

"Compartilho com Piankoff sua avaliação do estado atual e do futuro da egiptologia:
Estamos no início de uma nova era, quando se percebe a necessidade de uma fusão, uma síntese entre a abordagem mística e a abordagem histórica. Além disso, com o surgimento de estudos psico-analíticos, os símbolos religiosos egípcios adquiriram, subitamente, um sentido novo e profundo.
Na fase atual, a tentativa de transcrever os significativos textos religiosos do Egito [Antigo] para uma linguagem moderna continua a ser uma tarefa difícil, mas que vale a pena " (1).


Referência:
(1) GADALLA, Moustafa. Cosmologia egípcia - o universo animado. Trad. Fernanda Rossi. São Paulo: Madras Editora, 2003, p. 14.


2

"Os egípcios antigos e os Baladi faziam oferendas aos espíritos de seus ancestrais, com a intenção de permanecer com sua ajuda e proteção, ao manter a sua existência. Esta era finita e, aparentemente, terminava quando já não mais eram feitas oferendas funerárias regularmente. A negligência fazia com que perdessem a força que ajudava aqueles que permaneciam na Terra" (1).


Referência:
(1) GADALLA, Moustafa. "Interagindo com as Energias". In: ------. Cosmologia egípcia - o universo animado. Trad. Fernanda Rossi. São Paulo: Madras Editora, 2003, p. 124.


3

"O conhecimento avançado dos egípcios sobre astronomia, refletido em seu candelário, foi reconhecido pelo grande Strabo (64 a.C. - 25 EC), que escreveu:
Os sacerdotes egípcios são supremos na ciência do céu. Misteriosos e relutantes, por fim, após muita insistência, permitiram-se ser persuadidos a dividir alguns de seus preceitos, apesar de ainda esconderem a maior parte. Revelaram aos gregos os segredos do ano inteiro, que os gregos ignoravam, como tantas outras coisas" (1).


Referência:
(1) GADALLA, Moustafa. "A Estabilidade dos Quatro". In: ------. Cosmologia egípcia - o universo animado. Trad. Fernanda Rossi. São Paulo: Madras Editora, 2003, p. 84.
Ferramentas pessoais