Sonho

De Dicionrio de Potica e Pensamento

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: “O [[sonho]] nos [[dizer|diz]] o mergulho no improvável, o dar de mãos com a [[linguagem]] na [[fundamentação]] do que está junto e, por isso, se põe à prova” (1).
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: “[[Educar]]-se é reaprender o [[caminho]] dos [[sonhos]]. Acreditemos naqueles que afirmam que o [[homem]] tem o tamanho de seu [[sonho]]. Precisamos [[crer]] que nele, o [[sonho]], repousa o embrião de grandes feitos, sendo a quinta-essência que alimenta [[visionários]] - seu pão, ar, ou  até mesmo ópio. A capacidade de [[sonhar]] é o que difere [[homens]] e demais [[entes]]; a força e a [[crença]] nos [[próprios]] [[sonhos]] os separam em grupos distintos: "de [[gênio]]" e medianos" (1).
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: (1) PESSANHA, Fábio Santana. ''A hermenêutica do mar – Um estudo sobre a poética de Virgílio de Lemos''. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 2013, p. 64.
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: (1) BÊTA, Janaína Laport. "Educação: silencioso desvelar". In: ''O educar poético'' (Org. Manuel Antônio de Castro, Igor Fagundes, Antônio Máximo Ferraz). Rio de Janeiro, Tempo Brasileiro, 2014, p.137.

Edição de 14h40min de 13 de Junho de 2019

1

"Um sonho não é apenas um sonho" (1). É claro que esta declaração diz muito sobre os sonhos, sobretudo no contexto do filme em que é dita. Todo sonho é sintoma, somente não sabemos qual é o motivo ou muitas vezes não queremos saber. Como o filme muito bem mostra, há por detrás muitas vezes as máscaras (personas), de que todos estamos revestidos. E nem sempre temos a coragem de admiti-las. Preferimos representar a nos enfrentar no que somos e não somente no que parecemos ser.


Referência:
(1) KUBRICK, Stanley. No filme: De olhos bem fechados.


2

"Mentira e realidade são uma coisa só. Tudo pode acontecer. Tudo é sonho e verdade. Tempo e espaço não existem. Sobre a frágil base da realidade, a imaginação tece sua teia e desenha novas formas, novos destinos" (1).


(1) Referência:
Strindberg. Peça teatral "Sonhos". Passagem citada no filme de Ingmar Bergman Fanny e Alexander, 1982.


3

Educar-se é reaprender o caminho dos sonhos. Acreditemos naqueles que afirmam que o homem tem o tamanho de seu sonho. Precisamos crer que nele, o sonho, repousa o embrião de grandes feitos, sendo a quinta-essência que alimenta visionários - seu pão, ar, ou até mesmo ópio. A capacidade de sonhar é o que difere homens e demais entes; a força e a crença nos próprios sonhos os separam em grupos distintos: "de gênio" e medianos" (1).


Referência:
(1) BÊTA, Janaína Laport. "Educação: silencioso desvelar". In: O educar poético (Org. Manuel Antônio de Castro, Igor Fagundes, Antônio Máximo Ferraz). Rio de Janeiro, Tempo Brasileiro, 2014, p.137.