Nome
De Dicionrio de Potica e Pensamento
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: (1) HEIDEGGER, Martin. "A essência da linguagem". In: ----. ''A caminho da Linguagem''. Trad. Marcia Sá Cavalcante Schuback. Petrópolis (RJ): Vozes. Bragança Paulista (SP): Editora Universitária São Francisco, 2003, p. 144. | : (1) HEIDEGGER, Martin. "A essência da linguagem". In: ----. ''A caminho da Linguagem''. Trad. Marcia Sá Cavalcante Schuback. Petrópolis (RJ): Vozes. Bragança Paulista (SP): Editora Universitária São Francisco, 2003, p. 144. | ||
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+ | : (1) HEIDEGGER, Martin. "A palavra". In: ----. ''A caminho da Linguagem''. Trad. Marcia Sá Cavalcante Schuback. Petrópolis (RJ): Vozes. Bragança Paulista (SP): Editora Universitária São Francisco, 2003, p. 178. |
Edição de 19h55min de 13 de Dezembro de 2017
Tabela de conteúdo |
1
- Guimarães Rosa diz: "Era um nome, ver o que. Que é que é um nome? Nome não dá, recebe" (1). E noutra passagem complementa: "O que é pra ser - são as palavras" (2). E como! Recebe todas as nossas aventuras e desventuras, vias e desvios, falas e silêncio. Essa tensão entre nome e palavra se torna importante porque o nome indica algo ou alguém, ao passo que a palavra nesta citação está se referindo a Hermógenes. E aqui em palavra ressoa o mito de Hermes. Este coloca o sentido original de palavra: mediação entre duas instâncias. Daí Hermes ser o mensageiro dos deuses. E, no caso, tal mito se torna a questão da verdade. Mas esta não entendida como algo pétreo e definitivo. Pelo contrário: há sempre aí a tensão entre verdade e não-verdade. Por isso, no mito o personagem Hermes em determinado momento declara: Direi sempre a verdade, mas não toda a verdade. Cf. o mito de Hermes para melhor compreender tal personagem-questão.
- Referências:
- (1) ROSA, João Guimarães. Grande sertão: veredas, 6. e. Rio de Janeiro: José Olympio, 1968, p. 121.
- (2) ROSA, João Guimarães. Grande sertão: veredas, 6. e. Rio de Janeiro: José Olympio, 1968, p. 39.
2
- "O homem não é só um ser simplesmente finito. O homem é o mais finito dos seres, porque, na finitude, ele sente sempre o infinito do nada, mesmo em toda pretensão, escamoteada, de ser infinito. É na finitude sem fim do nada que afirma, em tudo que faz e/ou deixa de fazer, o infinito. Por isso, todo nome, que dá, é sempre um pseudônimo" (1).
- Referência:
- (1) LEÃO, Emmanuel Carneiro. "O sentido do pseudônimo". In: -----. Aprendendo a pensar III. Teresópolis/RJ: Daimon Editora, 2017, p. 121.
3
- "Desde a criação o homem é, portanto, o denominador universal do ser de tudo que é. Apenas para ele mesmo não encontrou seu nome próprio. É por isso que todo nome dado ao homem e a seus modos de ser não é próprio, é sempre pseudônimo" (1).
- Referência:
- (1) LEÃO, Emmanuel Carneiro. "O sentido do pseudônimo". In: -----. Aprendendo a pensar III. Teresópolis/RJ: Daimon Editora, 2017, p. 122.
11
- "Pois justamente a relação entre coisa e palavra, e isso na configuração de ser e dizer, foi uma das primeiras coisas que o pensamento ocidental colocou em palavras. Essa relação avassalou o pensamento de tal modo que se pronunciou numa única palavra. Essa palavra diz: logos. Essa palavra é, ao mesmo tempo, nome para o ser e para o dizer" (1).
- Referência:
- (1) HEIDEGGER, Martin. "A essência da linguagem". In: ----. A caminho da Linguagem. Trad. Marcia Sá Cavalcante Schuback. Petrópolis (RJ): Vozes. Bragança Paulista (SP): Editora Universitária São Francisco, 2003, p. 144.
12
- "Nomes são palavras...
- Referência:
- (1) HEIDEGGER, Martin. "A palavra". In: ----. A caminho da Linguagem. Trad. Marcia Sá Cavalcante Schuback. Petrópolis (RJ): Vozes. Bragança Paulista (SP): Editora Universitária São Francisco, 2003, p. 178.