Mar

De Dicionrio de Potica e Pensamento

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Edição de 23h34min de 8 de janeiro de 2014

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“É preciso compreender que o mar sempre foi corpo e que o corpo sempre foi mar. Qualquer tentativa de se chegar a um início é um aborto bem-sucedido. Logo, a questão não está em saber de que maneira o mar se dá como corpo ou vice-versa, mas em se dispor ao que se encontra “entre”, ao que está em vigência, portanto, à pro-cura incessante e imersa na simultaneidade do um-e-outro” (1).


Referência:
(1) PESSANHA, Fábio Santana. A hermenêutica do mar – Um estudo sobre a poética de Virgílio de Lemos. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 2013, p. 51.


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“O mar é uma palavra que diz a complexidade do círculo poético, radicando seu dizer embrionário (nascido em cantos embebidos de entusiasmo) naquilo que ainda não se pensou. Por outro lado, sendo mais que palavra, o mar é silêncio que acolhe a fúria das torrentes pluviais e a sonoridade do que se ausenta em sua superfície” (1).


Referência:
(1) PESSANHA, Fábio Santana. A hermenêutica do mar – Um estudo sobre a poética de Virgílio de Lemos. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 2013, p. 113.
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