Inesperado

De Dicionrio de Potica e Pensamento

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:"o inesperado é a flecha lançada no escuro, cujo alvo vai se inventando durante a trajetória do voo; o inesperado é o primeiro beijo na adolescência infantil, quando o [[mundo]] ainda sussurra puras incoerências ao pé do ouvido; é a molecagem de se ''palavrar'' brincadeiras, de se [[ritualizar]] o [[corpo]], de dançar com a linguagem" (1).
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:"o inesperado é a flecha lançada no escuro, cujo alvo vai se inventando durante a trajetória do voo; o inesperado é o primeiro [[beijo]] na adolescência infantil, quando o [[mundo]] ainda sussurra puras incoerências ao pé do ouvido; é a molecagem de se ''palavrar'' brincadeiras, de se [[ritualizar]] o [[corpo]], de dançar com a linguagem" (1).
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:(1) PESSANHA, Fábio Santana. "A ciranda da poesia: palavra: corpo: homem: poeta". In: PESSANHA, Fábio Santana et al. (orgs.). ''Poética e Diálogo: Caminhos de Pensamento''. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 2011, p. 237.
:(1) PESSANHA, Fábio Santana. "A ciranda da poesia: palavra: corpo: homem: poeta". In: PESSANHA, Fábio Santana et al. (orgs.). ''Poética e Diálogo: Caminhos de Pensamento''. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 2011, p. 237.
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Edição de 14h22min de 8 de janeiro de 2014

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"o inesperado é a flecha lançada no escuro, cujo alvo vai se inventando durante a trajetória do voo; o inesperado é o primeiro beijo na adolescência infantil, quando o mundo ainda sussurra puras incoerências ao pé do ouvido; é a molecagem de se palavrar brincadeiras, de se ritualizar o corpo, de dançar com a linguagem" (1).


Referência:
(1) PESSANHA, Fábio Santana. "A ciranda da poesia: palavra: corpo: homem: poeta". In: PESSANHA, Fábio Santana et al. (orgs.). Poética e Diálogo: Caminhos de Pensamento. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 2011, p. 237.

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"Tempo é movimento que nos restitui aos primórdios de nossa origem, é ocidente que veloz voa ao ocaso do dia, para aguardar o louvor da aurora que anuncia estar próximo o país do oriente. Tempo é assim sempre e por toda parte a estranha viagem dos que habitam a existência: a espera do inesperado" (1).


Referência:
(1) BUZZI, Arcângelo R. Itinerário - a clínica do humano. Petrópolis: Vozes, 1977, p. 59.
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