Conhecer

De Dicionrio de Potica e Pensamento

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:“Ser o que se conhece é um [[desafio]] que nos impulsiona a travar batalhas com o não-saber de todo [[saber]], com o [[vazio]] que permite um [[poema]] se inscrever em nossas inspirações e, devemos deixar bem claro, esse [[entusiasmo]] não se trata de escapismos ou abstrações, ou ainda de mero acaso, mas da apropriação que nos consuma na [[travessia]] do que somos” (1).
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:Referência:
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:(1) PESSANHA, Fábio Santana. ''A hermenêutica do mar – Um estudo sobre a poética de Virgílio de Lemos''. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 2013, p. 98.

Edição de 14h34min de 8 de janeiro de 2014

1

"Conhecer é dar forma à matéria informada, seja construindo utensílios e objetos, seja construindo conceitos causais explicativos, seja inventando teorias de conhecimento: científicas, ideológicas, estéticas, artísticas etc" (1).


Referência:
(1) CASTRO, Manuel Antônio de. "Interdisciplinaridade poética: o 'entre'". In: Revista Tempo Brasileiro, nº 164. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 2006, p. 12.


Ver também:


2

Só o ser diz a partir do que é e aparece. Nós dizemos sempre a partir do que conhecemos daquilo que se nos dá a ver, aparecendo e parecendo. No dizer do ser há sempre o desvelar a partir do velar. Nós só podemos dizer a partir do que se dá como desvelado. E este nos aparece como o conhecemos. O que é é sempre o mesmo, não a mesma coisa, e pertence ao mesmo segundo o mesmo. Isto é incontornável, porque é. O que conhecemos como desvelado é contornável. O grande desafio é dizer no dito e visto e conhecido o não dito, o não visto e o não conhecido, porque isso é que é o digno de ser questionado. Essa é a tarefa e o desafio de pensadores e poetas.


- Manuel Antônio de Castro


3

“Ser o que se conhece é um desafio que nos impulsiona a travar batalhas com o não-saber de todo saber, com o vazio que permite um poema se inscrever em nossas inspirações e, devemos deixar bem claro, esse entusiasmo não se trata de escapismos ou abstrações, ou ainda de mero acaso, mas da apropriação que nos consuma na travessia do que somos” (1).
Referência:
(1) PESSANHA, Fábio Santana. A hermenêutica do mar – Um estudo sobre a poética de Virgílio de Lemos. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 2013, p. 98.