Vivente
De Dicionário de Poética e Pensamento
Edição feita às 22h54min de 28 de Setembro de 2020 por Profmanuel (Discussão | contribs)
Tabela de conteúdo |
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- Estamos na vida e só por estarmos vivendo é que viver implica um estado transitório, uma caminhada, uma travessia. Estar ainda não quer dizer ser a vida. Nem o vivente é a vida. Esta é a medida do vivente, de quem constitui seu destino. Há a vida que cada vivente vive, mas nenhum vivente vive a vida toda, assim como nenhuma obra de arte esgota a arte nem nenhuma fala ou lÃngua esgota a linguagem.
2
- "Por que se parte do on? Este é ambÃguo, porque tudo para nós é ambÃguo, uma vez que somos finitos, pois não há finito sem o não-finito. Se o finito nasce, cresce e morre, ele vigora no não-finito, o que permanece no fluxo das mudanças. O vivente é o finito e mutável. A vida é o não-finito e não mutável" (1).
- Referência:
- (1) CASTRO, Manuel Antônio de. "O próprio como possibilidades". In: -----. Arte: o humano e o destino. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 2011, p. 129.
3
- Referência:
- (1) CASTRO, Manuel Antônio de. "A gota d’água e o mar". In: -----. Arte: o humano e o destino. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 2011, p. 241.
4
- "A vida é o elemento de todos os viventes. É nesse elemento que nos tornamos um pequeno e frágil navio que só pode continuar navio vivo e em atividade caso se mova naquilo que lhe permite se mover: a água, o mar, a Vida" (1).
- Referência:
- (1) CASTRO, Manuel Antônio de. "A gota d’água e o mar". In: -----. Arte: o humano e o destino. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 2011, p. 245.
5
- "A vida é questão e não simples conceito porque a vida nos precede. É na ordem da vida que surgem os viventes e dela dependem inexoravelmente. Só no vigorar da vida é que há e pode haver viventes, qualquer vivente. A vida se faz presente em cada vivente. Para ele é uma dádiva gratuita da vida e sempre depende dela" (1).
- Referência bibliográfica:
- (1) CASTRO, Manuel Antônio de. "O mito de Midas da morte ou do ser feliz". In: -------. Arte: o humano e o destino. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 2011, p. 204.