Consumo
De Dicionrio de Potica e Pensamento
Edição feita às 00h56min de 17 de fevereiro de 2018 por Profmanuel (Discussão | contribs)
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- A obra de arte em vez de ser obra do real é obra para o público. Este vetor legitima o consumo, o que não é garantia, por si só, do permanente, porque o público, quando tem como objeto do desejo o desejo do objeto e não de si mesmo, acaba consumindo objetos e não consumando a si mesmo. Nessa feira de representações, consuma-se o formato, o transitório, o descartável. E o público, alicerce aparente dessa obra, torna-se o objeto maior descartável, na mudança aparente de objetos, onde se collhe e recolhe o vazio. O público, pretenso sujeito, é vítima (objeto) das representações. Por isso é um consumo que não consuma.