Energia
De Dicionrio de Potica e Pensamento
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: (1) HEIDEGGER, Martin. ''A origem da obra de arte''. Tra. Idalina Azevedo da Silva e Manuel Antônio de Castro. São Paulo: Edições 70 / Almedina Brasil, 2010, p. 213. | : (1) HEIDEGGER, Martin. ''A origem da obra de arte''. Tra. Idalina Azevedo da Silva e Manuel Antônio de Castro. São Paulo: Edições 70 / Almedina Brasil, 2010, p. 213. | ||
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+ | : "Em todo [[existir]] há sempre um [[motivo]], aquilo que nos move, comove e promove em tudo que fazemos e não fazemos: ser amando. Isso decorre de que não somos nós que nos movemos, mas o [[amar]] é que dá a [[energia]] e o [[sentido]] de todo [[mover]]" (1). | ||
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+ | : Referência: | ||
+ | : (1) CASTRO, Manuel Antônio de. "Amar e ser". In: -----. ''Arte: o humano e o destino''. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 2011, p. 293. |
Edição de 07h39min de 13 de Agosto de 2017
1
- A palavra portuguesa energia provém do grego energeia. Os gregos distinguiram quatro tipos de movimento, que implicam quatro tipos de energia: 1º o local, a mudança de lugar; 2º o movimento quantitativo: o aumento e diminuição; 3º o qualitativo ou alteração; 4º o substancial: a geração e a corrupção. Se pensarmos todos esses movimentos numa única questão, na união de ser e saber, de lógos e poíesis, teremos a questão fundamental da sabedoria. Esta é a questão que atravessa mito, poíesis e filosofia. E então joga o ser humano no horizonte do sagrado, onde o ser do ser humano acontece, sendo.
2
- "O limite que fixa é o que repousa - a saber, na plenitude da mobilidade - e tudo isto vale para a obra no sentido grego do ergon [obra], cujo ser é a energeia [energia], que reúne infinitamente em si mais movimento do que as modernas "energias" " (1).
- Referência:
- (1) HEIDEGGER, Martin. A origem da obra de arte. Tra. Idalina Azevedo da Silva e Manuel Antônio de Castro. São Paulo: Edições 70 / Almedina Brasil, 2010, p. 213.
3
- "Em todo existir há sempre um motivo, aquilo que nos move, comove e promove em tudo que fazemos e não fazemos: ser amando. Isso decorre de que não somos nós que nos movemos, mas o amar é que dá a energia e o sentido de todo mover" (1).
- Referência:
- (1) CASTRO, Manuel Antônio de. "Amar e ser". In: -----. Arte: o humano e o destino. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 2011, p. 293.