Cidadania

De Dicionrio de Potica e Pensamento

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: Mas não há [[história]] sem a manifestação do humano como o lugar onde a [[realidade]] leva a cabo a manifestação de suas possibilidades. E nessa trajetória sempre nova e criativa da realidade operando no ser humano e este manifestando o que ele recebeu para realizar, possibilidades dadas pela própria realidade, esse ser humano assume sempre novas [[dimensões]]. Chamamos cidadania a essas dimensões poéticas. [[Pensar]] o humano é pensar a cidadania poética e nesta e por esta é pensar o [[acontecer]] da realidade.
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Edição de 02h59min de 1 de Abril de 2016

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. A cidadania se funda no ético. E este é o sentido do ser se dando no vigorar da linguagem. Só o ser funda sentido, jamais o fato de ter bens. Tê-los não é por si negativo, pois se eles se prestam a viver dignamente e empenhar-se no penhor do bem, os bens são vistos naquilo que eles são: possibilidades funcionais determinadas pelas possibilidades de consumar o sentido de ser. Os bens devem ser posssibilidades, jamais finalidades em si. Então tornam-se bens poéticos, pois em lugar da posse predomina o desprendimento e renúncia, uma vez que se sabe que todos os bens diante do bem são passgeiros. Ser cidadão é ser o sentido que se tem para ser, porque cada um já tem esse sentido, já o recebeu como próprio. Este é o destino que cada um já recebe ao nascer. Destino são possibilidades poéticas de ser o que já se é.


- Manuel Antônio de Castro


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Mas não há história sem a manifestação do humano como o lugar onde a realidade leva a cabo a manifestação de suas possibilidades. E nessa trajetória sempre nova e criativa da realidade operando no ser humano e este manifestando o que ele recebeu para realizar, possibilidades dadas pela própria realidade, esse ser humano assume sempre novas dimensões. Chamamos cidadania a essas dimensões poéticas. Pensar o humano é pensar a cidadania poética e nesta e por esta é pensar o acontecer da realidade.


- Manuel Antônio de Castro

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A cidadania se funda no ético. E este é o sentido do ser se dando no vigorar da linguagem. Só o ser funda sentido, jamais o fato de ter bens. Tê-los não é por si negativo, pois se eles se prestam a viver dignamente e empenhar-se no penhor do bem, os bens são vistos naquilo que eles são: possibilidades funcionais determinadas pelas possibilidades de consumar o sentido de ser. Tornam-se bens poéticos, pois em lugar da posse predomina o desprendimento e renúncia, uma vez que se sabe que todos os bens diante do bem são passageiros. Bens tornam-se disponibilidades para se chegar a ser o que se recebeu dessa mesma realidade, o que se é, o nosso dote, o nosso destino, o próprio. Fazer dos bens a medida de realização é adotar o impróprio como medida.


- Manuel Antônio de Castro
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