Apolo

De Dicionrio de Potica e Pensamento

(Diferença entre revisões)
(1)
(1)
 
Linha 5: Linha 5:
:  Referência:
:  Referência:
-
:  (1) CASTRO, Manuel Antônio de.''' "As [[faces]] do [[trágico]] em ''[[Vidas]] Secas''". In: -----. [[Travessia]] [[Poética]]. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1977, p. 78.'''
+
:  (1) CASTRO, Manuel Antônio de.''' "As faces do [[trágico]] em ''[[Vidas]] Secas''". In: -----. [[Travessia]] [[Poética]]. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1977, p. 78.'''

Edição atual tal como 14h35min de 16 de janeiro de 2025

1

"Mas ao entrar no estado de indivíduo, resultante da multiplicidade e aparência, conhece que o gozo da aparência é falaz e retorna ao uno. Nesta perspectiva, o trágico não resulta da luta do herói contra o destino. A própria Natureza é originária e radicalmente trágica. O mito trágico é a representação simbólica da sabedoria dionisíaca, com a ajuda de meios artísticos apolíneos e, pelo aniquilamento destes, chega-se ao uno. O estado apolíneo, pela aparência, corresponde ao princípio da “medida” no sentido helênico. A afirmação do estado apolíneo repousa sobre o abismo oculto do mal e do conhecimento. O estado dionisíaco era a desmedida. Este, mostrando o erro da aparência e conduzindo os homens ao estado de identificação primordial da Natureza, produz uma consolação metafísica, e a desmedida revela-se também como verdade" (1).


Referência:
(1) CASTRO, Manuel Antônio de. "As faces do trágico em Vidas Secas". In: -----. Travessia Poética. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1977, p. 78.
Ferramentas pessoais