Escuridão
De Dicionrio de Potica e Pensamento
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: (1) LEÃO, Emmanuel Carneiro. ''Filosofia grega - Uma Introdução''. "A luz na arte grega". In: ----. Teresópolis: Daimon, 2010, p. 89. | : (1) LEÃO, Emmanuel Carneiro. ''Filosofia grega - Uma Introdução''. "A luz na arte grega". In: ----. Teresópolis: Daimon, 2010, p. 89. | ||
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+ | : (1) CASTRO, Manuel Antônio de. "O mito de Midas da morte ou do ser feliz". In: -------. ''Arte: o humano e o destino''. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 2011, p. 194. |
Edição de 20h38min de 27 de Setembro de 2020
Tabela de conteúdo |
1
- A luz é a energia do silêncio e seu manto é a claridade. Sem luz não há claridade nem escuridão. A claridade da luz é o sentido e verdade do agir, o vigorar do silêncio da luz. Portanto, a luz é o princípio de tudo, pois dela provêm tanto a claridade quanto a escuridão. E o silêncio é essa energia de plenitude e origem de sentido e verdade em que se constitui originariamente a luz. Como origem de tudo, a luz pode-se mostrar como desvelamento e velamento, como claridade e escuridão.
2
- Ao homem só é possível ver a partir da visibilidade do visível e a visibilidade do visível aparece e se manifesta como retraimento do não-visível, do sem-limite, o abismo de horizontalidade e verticalidade. A visibilidade está para a luz assim como o não-visível está para a escuridão. Tanto luz como escuridão dependem do visível como do não-visível e não o inverso.
3
- "Não se deve reduzir a luz à claridade. A escuridão também pertence à luz e por isso mesmo nunca deixa de ser luminosa. A luz é tensão ontológica, a tensão da unidade de claridade e escuridão no próprio ser dos seres. É desta unidade que Heráclito de Éfeso diz que tudo é Um: (én panta einai)(Diels, 50)" (1).
- Referência:
- (1) LEÃO, Emmanuel Carneiro. Filosofia grega - Uma Introdução. "A luz na arte grega". In: ----. Teresópolis: Daimon, 2010, p. 89.
4
- "A luz como tudo é a escuridão como nada. Por isso, quando vemos a luz nos julgamos na escuridão. Se a escuridão já não fosse também luz nunca poderíamos ver a luz, quando nos julgamos na escuridão" (1).
- Referência bibliográfica:
- (1) CASTRO, Manuel Antônio de. "O mito de Midas da morte ou do ser feliz". In: -------. Arte: o humano e o destino. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 2011, p. 194.