Fuga

De Dicionrio de Potica e Pensamento

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: "O [[Homem]] [[atual]] "''está em [[fuga]] do [[pensamento]]''". Esta [[fuga]]-aos-[[pensamentos]] é a [[razão]] da [[ausência]]-de-[[pensamentos]]. Contudo, tal [[fuga]] ao [[pensamento]] deriva do [[fato]] de o [[Homem]] não [[querer]] [[ver]] nem reconhecer essa mesma [[fuga]]. O [[Homem]] [[atual]] negará mesmo, redondamente, esta [[fuga]] ao [[pensamento]]. Afirmará o contrário. Dirá - e com pleno [[direito]] - que em [[época]] alguma se [[realizaram]] planos tão avançados, se [[realizaram]] tantas [[pesquisas]], se praticaram [[investigações]] de [[forma]] tão [[apaixonada]], como [[atualmente]]" (1).
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: "O [[Homem]] [[atual]] "''está em [[fuga]] do [[pensamento]]''". Esta [[fuga]]-aos-[[pensamentos]] é a [[razão]] da [[ausência]]-de-[[pensamentos]]. Contudo, tal [[fuga]] ao [[pensamento]] deriva do [[fato]] de o [[Homem]] não [[querer]] [[ver]] nem reconhecer essa mesma [[fuga]]. O [[Homem]] [[atual]] negará mesmo, redondamente, esta [[fuga]] ao [[pensamento]]. Afirmará o contrário. Dirá - e com pleno [[direito]] - que em [[época]] alguma se [[realizaram]] planos tão avançados, se [[realizaram]] tantas [[pesquisas]], se praticaram [[investigações]] de [[forma]] tão apaixonada, como [[atualmente]]" (1).
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: (1)  HEIDEGGER, Martin. '''Serenidade'''. Lisboa: Instituto Piaget. Trad. Maria Madalena Andrade e Olga Santos, s/d., p. 12.
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: (1)  [[HEIDEGGER]], Martin. '''[[Serenidade]]. Lisboa: Instituto Piaget. Trad. Maria Madalena Andrade e Olga Santos, s/d., p. 12.'''

Edição atual tal como 22h11min de 11 de março de 2025

1

"O Homem atual "está em fuga do pensamento". Esta fuga-aos-pensamentos é a razão da ausência-de-pensamentos. Contudo, tal fuga ao pensamento deriva do fato de o Homem não querer ver nem reconhecer essa mesma fuga. O Homem atual negará mesmo, redondamente, esta fuga ao pensamento. Afirmará o contrário. Dirá - e com pleno direito - que em época alguma se realizaram planos tão avançados, se realizaram tantas pesquisas, se praticaram investigações de forma tão apaixonada, como atualmente" (1).


Referência:
(1) HEIDEGGER, Martin. Serenidade. Lisboa: Instituto Piaget. Trad. Maria Madalena Andrade e Olga Santos, s/d., p. 12.
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