Santo

De Dicionrio de Potica e Pensamento

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: "Uma [[sociedade]] que acredita numa [[dimensão]] extrafísica - as [[profundas]] [[verdades]] que se ocultam por trás do véu da [[vida]] [[terrena]] - investe sua [[fé]] em especialistas talentosos, capazes de servir de intermediários [[entre]] os dois [[mundos]]: os [[videntes]], os [[druidas]] e os [[bardos]]. Com o [[surgimento]] do [[Cristianismo]], os [[santos]] se juntaram às fileiras de talentos guardiães da [[alma]] - e muitas [[figuras]] antes [[pagãs]] adquiriram outros [[nomes]] e um novo conjunto de [[atributos]] [[religiosos]]" (1).
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: (1) HOOD, Juliette. "Guardiães da alma". '''O livro celta da vida e da morte'''. Trad. Denise de C. Rocha Delela. São Paulo: Editora Pensamento, 2011, p. 95.
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: (1) HOOD, Juliette.''' "Guardiães da [[alma]]". O [[livro]] [[celta]] da [[vida]] e da [[morte]]. Trad. Denise de C. Rocha Delela. São Paulo: Editora [[Pensamento]], 2011, p. 95.'''

Edição de 22h18min de 27 de janeiro de 2025

1

- "Acredita em Deus, tio Jakob? Um Pai do Céu, um Deus do Amor? Um Deus com mãos, um coração e olhar vigilante?"
- "Não use a palavra "Deus". Diga "Santidade". Há santidade em todas as pessoas. Santidade humana. Todo o resto são atributos, disfarce, manifestação e truque. Não se pode decifrar ou capturar a santidade humana. Ao mesmo tempo... é algo que podemos pegar. Algo tangível que dura até a morte. O que acontece depois é escondido de nós. Apenas os poetas, músicos e santos... é que podem descrever aquilo que podemos apenas discernir: o inconcebível. Eles viram, conheceram, compreenderam... não totalmente, mas de modo fragmentado. Para mim é um conforto pensar na santidade humana" (1).


Referência:
(1) Ingmar Bergman. No filme A ilha de Bergman, de Marie Nyreröd. Bergman escolhe essa fala de um bispo, tio Jakob, personagem do filme Confições privadas, roteiro de Bergman e dirigido por Liv Ullmann, para dizer, sinteticamente, o que ele pensa a propósito dos temas religiosos de seus filmes.

2

"Uma sociedade que acredita numa dimensão extrafísica - as profundas verdades que se ocultam por trás do véu da vida terrena - investe sua em especialistas talentosos, capazes de servir de intermediários entre os dois mundos: os videntes, os druidas e os bardos. Com o surgimento do Cristianismo, os santos se juntaram às fileiras de talentos guardiães da alma - e muitas figuras antes pagãs adquiriram outros nomes e um novo conjunto de atributos religiosos" (1).


Referência:
(1) HOOD, Juliette. "Guardiães da alma". O livro celta da vida e da morte. Trad. Denise de C. Rocha Delela. São Paulo: Editora Pensamento, 2011, p. 95.
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