Teogonia

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: O [[poema]] se constitui no [[mito]] [[cosmogônico]] (descrição da [[origem]] do [[mundo]]) dos [[gregos]], que se desenvolve com [[geração]] sucessiva dos [[deuses]], e na parte final, com o envolvimento destes com os [[homens]] [[originando]] assim os [[heróis]].
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: Nesse [[mito]], as [[divindades]] representam [[fenômenos]] ou [[aspectos]] básicos da [[natureza]] [[humana]], expressando assim as [[ideias]] dos primeiros [[gregos]] sobre a constituição do [[universo]]" (1).
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Edição atual tal como 21h39min de 19 de Junho de 2025

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Em Hesíodo, quando narra a “gênese” dos deuses, ou Teogonia, o genos é o que se poderia chamar de princípio, mas não de fundamento. Só que este genos não é princípio porque ele se faz presente em todos os “momentos”, até porque não há “momentos” como cronologia. O genos só pode ser considerado princípio no estar sempre principiando. O genos é sempre um acontecer. Só nos podemos referir a ele como “princípio” porque está sempre principiando para além de toda carga genética e dos principiados.


- Manuel Antônio de Castro

2

"Teogonia (em grego: Θεογονία [theos, deus + gonia, nascimento] - THEOGONIA, na transliteração), também conhecido por Genealogia dos Deuses, é um poema mitológico em 1022 versos hexâmetros escrito por Hesíodo no século VIII-VII a.C., no qual o narrador é o próprio poeta.
O poema se constitui no mito cosmogônico (descrição da origem do mundo) dos gregos, que se desenvolve com geração sucessiva dos deuses, e na parte final, com o envolvimento destes com os homens originando assim os heróis.
Nesse mito, as divindades representam fenômenos ou aspectos básicos da natureza humana, expressando assim as ideias dos primeiros gregos sobre a constituição do universo" (1).


Referência:
(1) pt.wikipedia.org/wiki/Teogonia
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