Falácia

De Dicionrio de Potica e Pensamento

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: "A [[verdade]] é o maior trunfo da [[ciência]], não o que produz. Pois a [[ciência]] vive e sobrevive, no que diz respeito à [[verdade]], de uma [[falácia]], ou seja, de uma [[verdade]] aparentemente [[verdadeira]], mas que é [[falsa]]. Qual? A [[verdade]] da [[ciência]] muda de acordo com a [[teoria]] e o [[tempo]] de validade das [[teorias]] e alcance das [[pesquisas]]. O que hoje afirmam novas [[pesquisas]] podem [[dizer]] amanhã exatamente o contrário. O que é válido para uma [[disciplina]] não é válido para outras. Quando o [[conhecimento]] não dá conta de [[algo]], vira exceção, jamais será admitido tal [[conhecimento]] como [[falso]]. O interessante é que o [[falso]] passou a [[ser]] [[tudo]] que não está de acordo ou se reduz ao [[conhecimento]] [[científico]], pois a [[ciência]] jamais pode ser [[falsa]]. Ela é [[sempre]] [[verdadeira]], nem que a sua [[verdade]] dure até que seja provada a sua [[falsidade]]" (1).
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: (1) CASTRO, Manuel Antônio. "As três pragas do século XXI". In: ''Confraria'' - 2 anos. Rio de Janeiro: Confraria do Vento, 2007, p. 20.
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: (1) CASTRO, Manuel Antônio.''' "As [[três]] [[pragas]] do século XXI". In: ''Confraria'' - 2 anos. Rio de Janeiro: Confraria do Vento, 2007, p. 20.'''
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: (1) CASTRO, Manuel Antônio.''' "As [[três]] [[pragas]] do século XXI". In: ''Confraria'' - 2 anos. Rio de Janeiro: Confraria do Vento, 2007, p. 20.'''
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: (1) CASTRO, Manuel Antônio. "As três pragas do século XXI". In: ''Confraria'' - 2 anos. Rio de Janeiro: Confraria do Vento, 2007, p. 20.
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: (1) CASTRO, Manuel Antônio.''' "As [[três]] [[pragas]] do século XXI". In: ''Confraria'' - 2 anos. Rio de Janeiro: Confraria do Vento, 2007, p. 20.'''

Edição atual tal como 22h26min de 27 de Abril de 2025

1

"A verdade é o maior trunfo da ciência, não o que produz. Pois a ciência vive e sobrevive, no que diz respeito à verdade, de uma falácia, ou seja, de uma verdade aparentemente verdadeira, mas que é falsa. Qual? A verdade da ciência muda de acordo com a teoria e o tempo de validade das teorias e alcance das pesquisas. O que hoje afirmam novas pesquisas podem dizer amanhã exatamente o contrário. O que é válido para uma disciplina não é válido para outras. Quando o conhecimento não dá conta de algo, vira exceção, jamais será admitido tal conhecimento como falso. O interessante é que o falso passou a ser tudo que não está de acordo ou se reduz ao conhecimento científico, pois a ciência jamais pode ser falsa. Ela é sempre verdadeira, nem que a sua verdade dure até que seja provada a sua falsidade" (1).


Referência:
(1) CASTRO, Manuel Antônio. "As três pragas do século XXI". In: Confraria - 2 anos. Rio de Janeiro: Confraria do Vento, 2007, p. 20.

2

"Mas será que existem tantos deuses e verdades quantas são as religiões? Isto não é secundário porque umas se combatem às outras afirmando cada uma que seu deus é mais forte e verdadeiro. Como na ciência também não importa esta falácia. As religiões e suas verdades, como as da ciência, são falácias. As verdades político-ideológicas são cada vez mais falácias" (1).


Referência:
(1) CASTRO, Manuel Antônio. "As três pragas do século XXI". In: Confraria - 2 anos. Rio de Janeiro: Confraria do Vento, 2007, p. 20.

3

"... o paradigma avaliador, a medida pela qual se classifica algo como falácia é produzido pela própria verdade. Uma verdade que deixa de ser verdade é que se denomina falácia. A verdade do materialismo e do niilismo não é menos falácia" (1).


Referência:
(1) CASTRO, Manuel Antônio. "As três pragas do século XXI". In: Confraria - 2 anos. Rio de Janeiro: Confraria do Vento, 2007, p. 20.
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