Universal poético

De Dicionrio de Potica e Pensamento

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:  (1) CASTRO, Manuel Antônio de. "A globalização e os desafios do humano". In: Revista ''Tempo Brasileiro'', 201/202 - ''Globalização, pensamento e arte''. Rio de Janeiro, abr.-set., 2015, p. 17.
:  (1) CASTRO, Manuel Antônio de. "A globalização e os desafios do humano". In: Revista ''Tempo Brasileiro'', 201/202 - ''Globalização, pensamento e arte''. Rio de Janeiro, abr.-set., 2015, p. 17.
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: '''Organizadores''': E poderia ser também denominado o [[universal poético]]?''
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: '''Emmanuel'''. Pode. O [[poético]] é esse [[universal concreto]] no âmbito da [[linguagem]], da [[língua]], do [[novo]]; no âmbito, portanto, das articulações do [[novo]] e do [[originário]]. E também em todas as [[artes]]" (1).
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:  (1) LEÃO, Emmanuel Carneiro. "Dialética: entre o fechado e o aberto". ''Revista Tempo Brasileiro: Dialética em questão II''. Editora Tempo Brasileiro, Rio de Janeiro, jul.-set., 2013, 194, p. 8.

Edição atual tal como 20h04min de 19 de Novembro de 2018

1

"E este universal concreto é o universal poético que funda toda globalização como universal. Perdendo o peso do tempo, a realidade nos chega como representação e conceito. Teremos então o universal abstrato (do verbo latino abstraho: arrancar, separar). Neste, arranca-se o acontecer do tempo, sempre diferente, e só se considera o uniforme, o repetitivo, o meramente conceitual, o científico enquanto conceito. Por isso, tal universal é a base da função, que será sempre repetitiva, prevista, previsível, sem mudança" (1).


Referência:
(1) CASTRO, Manuel Antônio de. "A globalização e os desafios do humano". In: Revista Tempo Brasileiro, 201/202 - Globalização, pensamento e arte. Rio de Janeiro, abr.-set., 2015, p. 17.


2

"Todo universal é concreto. É uma abrangência que gera novas possibilidades que antes não haviam, que antes não se davam. Isso é o que se chama de universal concreto.
Organizadores: E poderia ser também denominado o universal poético?
Emmanuel. Pode. O poético é esse universal concreto no âmbito da linguagem, da língua, do novo; no âmbito, portanto, das articulações do novo e do originário. E também em todas as artes" (1).


Referência:
(1) LEÃO, Emmanuel Carneiro. "Dialética: entre o fechado e o aberto". Revista Tempo Brasileiro: Dialética em questão II. Editora Tempo Brasileiro, Rio de Janeiro, jul.-set., 2013, 194, p. 8.
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