Não é

De Dicionrio de Potica e Pensamento

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: (1) ROSA, João Guimarães. ''Grande sertão: veredas''. Rio de Janeiro: José Olympio, 1968, p. 12.
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: (1) ROSA, João Guimarães. '''Grande [[sertão]]: [[veredas]]. Rio de Janeiro: José Olympio, 1968, p. 12. '''
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: "O [[tema]] central na [[filosofia]] [[grega]], começando com Parmênides e Górgias nos concerne a [[pensar]] o que [[não é]]. [[Pensar]], portanto, consiste em uma [[relação]] com a [[coisa]] sobre a qual a [[pessoa]] pensa. No entanto, nenhuma [[relação]] pode [[acontecer]] se o que é relatado não acontece. Podemos, às vezes, [[pensar]] o que não existe. E isso é a [[loucura]]. Uma [[vida]] tão solipsista que acaba por afastar-se completamente da [[realidade]]" (1).
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: (1) FRECHEIRAS, Marta Luzie de Oliveira.''' "[[Intencionalidade]], [[memória]] e reminiscência em [[Aristóteles]]". In: Revista Tempo Brasileiro - [[Interdisciplinaridade]]: [[dimensões]] [[poéticas]], 164. Rio de Janeiro: jan.-mar. 2006, p. 38.'''

Edição atual tal como 21h51min de 23 de Abril de 2025

1

"Que o que gasta, vai gastando o diabo de dentro da gente, aos pouquinhos, é o razoável sofrer. E a alegria de amor - compadre meu Quelemém diz. Família. Deveras? É, e não é. O senhor ache e não ache. Tudo é e não é..." (1). Há, portanto, uma dialética essencial entre ser e não ser.


- Manuel Antônio de Castro


Referência:
(1) ROSA, João Guimarães. Grande sertão: veredas. Rio de Janeiro: José Olympio, 1968, p. 12.

2

"O tema central na filosofia grega, começando com Parmênides e Górgias nos concerne a pensar o que não é. Pensar, portanto, consiste em uma relação com a coisa sobre a qual a pessoa pensa. No entanto, nenhuma relação pode acontecer se o que é relatado não acontece. Podemos, às vezes, pensar o que não existe. E isso é a loucura. Uma vida tão solipsista que acaba por afastar-se completamente da realidade" (1).


Referência:
(1) FRECHEIRAS, Marta Luzie de Oliveira. "Intencionalidade, memória e reminiscência em Aristóteles". In: Revista Tempo Brasileiro - Interdisciplinaridade: dimensões poéticas, 164. Rio de Janeiro: jan.-mar. 2006, p. 38.
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