Diferenciação
De Dicionrio de Potica e Pensamento
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: (1) LEÃO, Emmanuel Carneiro. "O caminho genealógico de Platão". In: -------. ''Filosofia grega: uma introdução''. Teresópolis: Daimon Editora, 2010, p. 212. | : (1) LEÃO, Emmanuel Carneiro. "O caminho genealógico de Platão". In: -------. ''Filosofia grega: uma introdução''. Teresópolis: Daimon Editora, 2010, p. 212. | ||
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+ | : "Toda [[diferenciação]] é um crescer tendo como fim, como plena [[realização]], o que lhe dá [[sentido]] e atrai: o [[originário]], o [[desejo]] a ser conquistado. Toda [[diferenciação]] [[procura]] a [[origem]] daquilo que a constitui, pois é a partir dela, vigorando nela, que se diferencia e é. Mas é um aproximar-se do que se retrai não para outra [[posição]], mas para o que já desde sempre [[é]]: [[vazio]], [[plenitude]], [[não-posição]], ''[[nada criativo]]'' " (1). | ||
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+ | : (1) CASTRO, Manuel Antônio de. "Amar e ser". In: -----. ''Arte: o humano e o destino''. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 2011, p. 307. |
Edição de 15h52min de 19 de Julho de 2017
1
- "Não se pode estabelecer todo relacionamento numa posição, a não ser aceitando a multiplicidade de posições. Na multiplicidade você se coloca, assume uma posição. Sempre há o outro, o diferente, tanto o outro do outro, quanto o outro de si mesmo, em cada posição. O outro é a diferença do próprio movimento de constituir uma diferença, uma posição. Toda posição se mantém numa processo de diferenciação e já é em si mesma um outro, e traz consigo a dinâmica de diferenciação de sua proveniência" (1).
- Referência:
- (1) LEÃO, Emmanuel Carneiro. "O caminho genealógico de Platão". In: -------. Filosofia grega: uma introdução. Teresópolis: Daimon Editora, 2010, p. 212.
2
- "Toda diferenciação é um crescer tendo como fim, como plena realização, o que lhe dá sentido e atrai: o originário, o desejo a ser conquistado. Toda diferenciação procura a origem daquilo que a constitui, pois é a partir dela, vigorando nela, que se diferencia e é. Mas é um aproximar-se do que se retrai não para outra posição, mas para o que já desde sempre é: vazio, plenitude, não-posição, nada criativo " (1).
- Referência:
- (1) CASTRO, Manuel Antônio de. "Amar e ser". In: -----. Arte: o humano e o destino. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 2011, p. 307.