Irreal

De Dicionrio de Potica e Pensamento

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A [[realidade]] em suas [[realizações]] nos oferta o [[real]]. Como a realidade é um [[acontecer]] incessante, não é só real o que se manifesta e oferta, mas também o que se vela, não é apenas real o que se fala, mas também o [[silêncio]], não é real apenas o que se vê, mas também o que não se vê. Se vemos tão pouco que nem podemos ver o fundo de nossas retinas, tão próximas, como ainda querer reduzir tudo – o que é e o que não-é – ao conhecer epistemológico, prisioneiro  da coesão e coerência de uma lógica do dito na proposição? E o que não cabe na proposição como o  silêncio, a [[morte]], o [[não-ser]]? Não é real o irreal, o ilógico e o inconsciente?  Feitos por [[Cura]], temos que fazer de nossas [[pro-curas]] o cuidar poético do que somos e não somos.
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A [[realidade]] em suas [[realizações]] nos oferta o [[real]]. Como a realidade é um [[acontecer]] incessante, não é só real o que se manifesta e oferta, mas também o que se vela, não é apenas real o que se fala, mas também o [[silêncio]], não é real apenas o que se vê, mas também o que não se vê. Se vemos tão pouco que nem podemos ver o fundo de nossas retinas, tão próximas, como ainda querer reduzir tudo – o que é e o que não-é – ao conhecer epistemológico, prisioneiro  da coesão e coerência de uma lógica do dito na [[proposição]]? E o que não cabe na proposição como o  [[silêncio]], a [[morte]], o [[não-ser]]? Não é real o irreal, o [[ilógico]] e o [[inconsciente]], o [[sonho]]?  Feitos por [[Cura]], cuidado de [[ser]], temos que fazer de nossas [[pro-curas]] o cuidar poético do que somos e não somos.
: - [[Manuel Antônio de Castro]]
: - [[Manuel Antônio de Castro]]

Edição de 01h53min de 19 de Agosto de 2016

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A realidade em suas realizações nos oferta o real. Como a realidade é um acontecer incessante, não é só real o que se manifesta e oferta, mas também o que se vela, não é apenas real o que se fala, mas também o silêncio, não é real apenas o que se vê, mas também o que não se vê. Se vemos tão pouco que nem podemos ver o fundo de nossas retinas, tão próximas, como ainda querer reduzir tudo – o que é e o que não-é – ao conhecer epistemológico, prisioneiro da coesão e coerência de uma lógica do dito na proposição? E o que não cabe na proposição como o silêncio, a morte, o não-ser? Não é real o irreal, o ilógico e o inconsciente, o sonho? Feitos por Cura, cuidado de ser, temos que fazer de nossas pro-curas o cuidar poético do que somos e não somos.


- Manuel Antônio de Castro
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