Verdade poética

De Dicionrio de Potica e Pensamento

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: Como [[zero]], o [[sentido]] do inesperado, a verdade poética é uma [[dobra]] de que dispõem os [[sistemas]] para gerar novas [[posições]]. À esquerda de qualquer posição ou [[número]] nada vale, à direita, movimenta todo vigor quantitativo do capitalismo. O capital são números, [[representações]] com [[valor]] de troca.  Este é o [[paradoxo]].  O que nada vale é a fonte permanente de novos valores econômico-morais.
: Como [[zero]], o [[sentido]] do inesperado, a verdade poética é uma [[dobra]] de que dispõem os [[sistemas]] para gerar novas [[posições]]. À esquerda de qualquer posição ou [[número]] nada vale, à direita, movimenta todo vigor quantitativo do capitalismo. O capital são números, [[representações]] com [[valor]] de troca.  Este é o [[paradoxo]].  O que nada vale é a fonte permanente de novos valores econômico-morais.
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: O coração se fará presente na [[poética]] de Cecília Meireles como [[imagem-questão]], a [[questão]] de todos os seres humanos. É uma fonte originária da [[experienciação]] da [[vida]] em seu sentido originário. A identificação do viver originário com o coração é uma constante na vida dos seres humanos. É o que propriamente poderíamos denominar o [[humano]] da vida. É largamente conhecido o dito de Pascal: “O coração tem razões que a própria razão desconhece”. São estas [[razões]] do coração que constituem a verdade poética.
: - [[Manuel Antônio de Castro]]
: - [[Manuel Antônio de Castro]]

Edição de 22h57min de 12 de março de 2016

1

"Verdade poética não é uma verdade resultante de uma adequação lógica entre uma proposição e o real posto. Verdade poética é o manifestar-se do que é no e pelo vigorar da linguagem. O ser humano é a tensão do realizar-se enquanto poíēsis no vigorar da linguagem. Poética e linguagem são o verso e anverso do mesmo ser: o humano" (1).


Referência:
(1) CASTRO, Manuel Antônio de. Arte: o humano e o destino. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 2011, p. 230.


2

Como zero, o sentido do inesperado, a verdade poética é uma dobra de que dispõem os sistemas para gerar novas posições. À esquerda de qualquer posição ou número nada vale, à direita, movimenta todo vigor quantitativo do capitalismo. O capital são números, representações com valor de troca. Este é o paradoxo. O que nada vale é a fonte permanente de novos valores econômico-morais.


- Manuel Antônio de Castro


3

O coração se fará presente na poética de Cecília Meireles como imagem-questão, a questão de todos os seres humanos. É uma fonte originária da experienciação da vida em seu sentido originário. A identificação do viver originário com o coração é uma constante na vida dos seres humanos. É o que propriamente poderíamos denominar o humano da vida. É largamente conhecido o dito de Pascal: “O coração tem razões que a própria razão desconhece”. São estas razões do coração que constituem a verdade poética.


- Manuel Antônio de Castro
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