Vanguarda
De Dicionrio de Potica e Pensamento
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+ | : (1) CASTRO, Manuel Antônio de. ''Tempos de metamorfose''. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1994, p. 89. |
Edição de 02h37min de 5 de Novembro de 2012
1
- Sem memória não há arte. O uso da técnica pela vanguarda, em si, apenas reflete um meio a mais, que a Modernidade pôs à disposição. Faz parte do horizonte do nosso real. O problema é que a vanguarda meramente formalista transformou o meio em objeto de si mesma. É o que vimos chamando representação da representação. A vanguarda acabou se exaurindo no vazio de si mesma, mas mostrando que a incorporação de novos meios abre novas possibilidades. Pois a técnica está aí e o desafio é saber o que fazer com ela (1).
- Referência
- (1) CASTRO, Manuel Antônio de. Tempos de metamorfose. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1994, p. 90.
2
- Centralizando, muitas vezes, sua pseudo-criatividade na superação sucessiva de propostas mais em torno da forma que de uma superação de conteúdos (embora estes, se são de fato novos, exigem uma nova forma), a orientação vanguardista lançou mão, na realidade, de transformações técnicas, porque, apropriadamente, nem de forma se pode falar: da desintegração do verso à negação da palavra foi uma questão de tempo.
- Referência:
- (1) CASTRO, Manuel Antônio de. Tempos de metamorfose. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1994, p. 89.