Desconcerto do mundo
De Dicionrio de Potica e Pensamento
(Diferença entre revisões)
(→1) |
(→2) |
||
Linha 8: | Linha 8: | ||
== 2 == | == 2 == | ||
- | : "“Que deve e que pode – pergunta o [[autor]] - ainda o [[inútil]] face à preponderância do [[utilizável]]” (2). Que pode o [[vazio]] fazer mediante o desvario do [[consumo]]? Que pode o [[nada]] ante o descomunal [[desconcerto do mundo]] atual? E, dialeticamente, contraditoriamente, paradoxalmente, esse “[[desconcerto do mundo]]”, para citar as [[palavras]] de Camões, é de uma [[utilidade]] tamanha para [[mostrar]], a vacuidade | + | : "“Que deve e que pode – pergunta o [[autor]] - ainda o [[inútil]] face à preponderância do [[utilizável]]” (2). |
+ | : Que pode o [[vazio]] fazer mediante o desvario do [[consumo]]? Que pode o [[nada]] ante o descomunal [[desconcerto do mundo]] [[atual]]? E, dialeticamente, contraditoriamente, paradoxalmente, esse “[[desconcerto do mundo]]”, para citar as [[palavras]] de [[Camões]], é de uma [[utilidade]] tamanha para [[mostrar]], a [[vacuidade]] desse desacerto" (1). | ||
: Referências: | : Referências: | ||
- | : (1) ROCHA, Antônio Carlos Pereira Borba. "Diálogo com Chuang Tzu, hoje". In: | + | : (1) ROCHA, Antônio Carlos Pereira Borba.''' "[[Diálogo]] com Chuang Tzu, hoje". In: Revista Tempo Brasileiro, 171 - [[Permanência]] e atualidade da [[Poética]]. Rio de Janeiro, out.-dez., 2007, p. 170.''' |
- | : (2) HEIDEGGER, Martin. ''Língua de tradição e língua técnica | + | : (2) HEIDEGGER, Martin.''' [[Língua]] de [[tradição]] e [[língua]] [[técnica]]. Lisboa: Veja, 1999, p. 9-10.''' |
Edição de 21h01min de 3 de Junho de 2025
1
- "Podemos ler o desconcerto do mundo como aquela incompletude, aquela impermanência que a tudo permeia, aquela inquietude que sabemos todos, existe nas mais diversas coisas, pessoas e situações" (1).
- Referência:
- (1) ROCHA, Antônio Carlos Pereira Borba. "Diálogo com Chuang Tzu, hoje". In: Revista Tempo Brasileiro, 171 - Permanência e atualidade da Poética. Rio de Janeiro, out.-dez., 2007, p. 166.
2
- "“Que deve e que pode – pergunta o autor - ainda o inútil face à preponderância do utilizável” (2).
- Que pode o vazio fazer mediante o desvario do consumo? Que pode o nada ante o descomunal desconcerto do mundo atual? E, dialeticamente, contraditoriamente, paradoxalmente, esse “desconcerto do mundo”, para citar as palavras de Camões, é de uma utilidade tamanha para mostrar, a vacuidade desse desacerto" (1).
- Referências:
- (1) ROCHA, Antônio Carlos Pereira Borba. "Diálogo com Chuang Tzu, hoje". In: Revista Tempo Brasileiro, 171 - Permanência e atualidade da Poética. Rio de Janeiro, out.-dez., 2007, p. 170.