Ritmo
De Dicionrio de Potica e Pensamento
(Diferença entre revisões)
(→1) |
|||
Linha 6: | Linha 6: | ||
: (1) HEIDEGGER, Martin. "A palavra". In: ----. ''A caminho da Linguagem''. Trad. Marcia Sá Cavalcante Schuback. Petrópolis (RJ): Vozes. Bragança Paulista (SP): Editora Universitária São Francisco, 2003, p. 182. | : (1) HEIDEGGER, Martin. "A palavra". In: ----. ''A caminho da Linguagem''. Trad. Marcia Sá Cavalcante Schuback. Petrópolis (RJ): Vozes. Bragança Paulista (SP): Editora Universitária São Francisco, 2003, p. 182. | ||
+ | |||
+ | |||
+ | |||
+ | == 2 == | ||
+ | : "A mobilidade da [[obra]] [[musical]] se manifesta no [[ritmo]]. Mas o que [[é]] o [[ritmo]]? Não é algo [[cronológico]] em [[oposição]] à [[pausa]], que pode ser sem [[fim]]. Isso já é um entendimento [[metafísico]], [[conceitual]], advindo da [[compreensão]] [[causal]] do [[tempo]]. [[Ritmo]] não é [[ordenação]] na [[duração]], não é [[medida]]. O seu [[sentido]] [[originário]] é, segundo Benveniste: “[[forma]] distintiva, [[figura]] proporcionada, [[disposição]]” (1991, 366) (1)" (2). | ||
+ | |||
+ | |||
+ | : Referência: | ||
+ | |||
+ | : (1) BENVENISTE, Émile. ''Problemas de linguística geral'' I. Campinas: UNICAMP, 1991. | ||
+ | |||
+ | : (2) CASTRO, Manuel Antônio de. "Ulisses e a Escuta do Canto das Sereias”. In: -----. ''Arte: o humano e o destino''. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 2011, p. 179. |
Edição de 22h45min de 16 de Julho de 2019
1
- "Ritmo, rysmos, não significa fluência e fluir, mas articulação de harmonia. O ritmo é o repouso que articula o movimento do caminho da dança e do canto, permitindo-lhe pousar e repousar em si mesmo. O ritmo confere repouso" (1).
- Referência:
- (1) HEIDEGGER, Martin. "A palavra". In: ----. A caminho da Linguagem. Trad. Marcia Sá Cavalcante Schuback. Petrópolis (RJ): Vozes. Bragança Paulista (SP): Editora Universitária São Francisco, 2003, p. 182.
2
- "A mobilidade da obra musical se manifesta no ritmo. Mas o que é o ritmo? Não é algo cronológico em oposição à pausa, que pode ser sem fim. Isso já é um entendimento metafísico, conceitual, advindo da compreensão causal do tempo. Ritmo não é ordenação na duração, não é medida. O seu sentido originário é, segundo Benveniste: “forma distintiva, figura proporcionada, disposição” (1991, 366) (1)" (2).
- Referência:
- (1) BENVENISTE, Émile. Problemas de linguística geral I. Campinas: UNICAMP, 1991.
- (2) CASTRO, Manuel Antônio de. "Ulisses e a Escuta do Canto das Sereias”. In: -----. Arte: o humano e o destino. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 2011, p. 179.