Obra poética

De Dicionrio de Potica e Pensamento

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: "Um novo [[caminho]] tinha que ser pensado e proposto, um caminho que reconduzisse o [[leitor]] para o [[questionamento]], a [[escuta]], a diversidade e o [[diálogo]] com as obras poéticas. Isso exige um leitor novo, onde ele-mesmo esteja implicado em seu [[sentido]], [[verdade]] e [[mundo]]. Exige um leitor num diálogo com e não mais um falar ou escrever sobre as obras. É um diálogo exigente, pois só escuta e dialoga quem se escuta. Mas a fala é da [[obra]] e não do [[autor]], uma vez que nela quem age é a ''[[poiesis]]'' e quem fala é ''[[Logos]]'' originário e não o ''Logos'' racional [razão] da Modernidade" (1).
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: "Um novo [[caminho]] tinha que ser pensado e proposto, um [[caminho]] que reconduzisse o [[leitor]] para o [[questionamento]], a [[escuta]], a diversidade e o [[diálogo]] com as [[obras poéticas]]. Isso exige um [[leitor]] novo, onde ele-mesmo esteja implicado em seu [[sentido]], [[verdade]] e [[mundo]]. Exige um [[leitor]] num [[diálogo]] ''com'' e não mais um falar ou escrever ''sobre'' as [[obras]]. É um [[diálogo]] exigente, pois só [[escuta]] e dialoga quem se escuta. Mas a fala é da [[obra]] e não do [[autor]], uma vez que nela quem age é a ''[[poiesis]]'' e quem fala é ''[[Logos]] ''[[originário]] e não o ''[[Logos]]'' racional ([[razão]]) da [[Modernidade]]" (1).
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: (1) CASTRO, Manuel Antônio de. "Apresentação". In:----------- (org.). ''Arte: corpo, mundo e terra''. Rio de Janeiro: 7Letras, 2009, p. 12.
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: (1) CASTRO, Manuel Antônio de. "Apresentação". In:----------- (org.). ''Arte: corpo, mundo e terra''. Rio de Janeiro: 7Letras, 2009, p. 13.
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: "E é certamente nas sinalizações e [[caminhos]] [[éticos]] das [[Poéticas das obras]] que devemos [[procurar]] os [[caminhos]] que elas já desde sempre sinalizam. Claro que não com [[atitudes]] [[disciplinares]] (os das [[disciplinas]]) e classificatórias, mas com [[questionamento]], [d[escuta]], diversidade e [[diálogo]]" (1).
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:  (1) CASTRO, Manuel Antônio de. "Apresentação". In: Manuel Antônio de Castro, (org.). ''Arte: corpo, mundo e terra''. Rio de Janeiro: 7Letras, 2009, p. 13.

Edição atual tal como 22h25min de 24 de Outubro de 2018

1

"Um novo caminho tinha que ser pensado e proposto, um caminho que reconduzisse o leitor para o questionamento, a escuta, a diversidade e o diálogo com as obras poéticas. Isso exige um leitor novo, onde ele-mesmo esteja implicado em seu sentido, verdade e mundo. Exige um leitor num diálogo com e não mais um falar ou escrever sobre as obras. É um diálogo exigente, pois só escuta e dialoga quem se escuta. Mas a fala é da obra e não do autor, uma vez que nela quem age é a poiesis e quem fala é Logos originário e não o Logos racional (razão) da Modernidade" (1).


Referência:
(1) CASTRO, Manuel Antônio de. "Apresentação". In:----------- (org.). Arte: corpo, mundo e terra. Rio de Janeiro: 7Letras, 2009, p. 13.


2

"E é certamente nas sinalizações e caminhos éticos das Poéticas das obras que devemos procurar os caminhos que elas já desde sempre sinalizam. Claro que não com atitudes disciplinares (os das disciplinas) e classificatórias, mas com questionamento, [d[escuta]], diversidade e diálogo" (1).


Referência:
(1) CASTRO, Manuel Antônio de. "Apresentação". In: Manuel Antônio de Castro, (org.). Arte: corpo, mundo e terra. Rio de Janeiro: 7Letras, 2009, p. 13.
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