Não-causalidade
De Dicionrio de Potica e Pensamento
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- | :(1)ROSA, João Guimarães. ''Tutameia''. Rio de Janeiro: José Olympio, 1967, 81. | + | :(1)ROSA, João Guimarães. ''Tutameia''. Rio de Janeiro: José Olympio, 1967, p. 81. |
Edição de 14h10min de 6 de março de 2011
1
- O mais belo da vida é sempre o imprevisível, o sem-causa, o sem-por quê. Ou como nos diz Rosa no conto “Reminisção”: “E há os súbitos, encobertos acontecimentos, dentro da gente” (1). O súbito de todo instante poético acontecendo eis a memória originária, poética. Sem esta não há cronologia e causalidade nem a realidade tem sentido.
- Referência:
- (1)ROSA, João Guimarães. Tutameia. Rio de Janeiro: José Olympio, 1967, p. 81.