Não-ação

De Dicionrio de Potica e Pensamento

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: “A não-ação do sábio não é a inação.
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: Não é estudada. Coisa alguma a abala.
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: O sábio é quieto porque não se altera
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: Não porque ele queira ser quieto”.
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: Não porque ele queira [[ser]] [[quieto]]”.
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: “O [[coração]] do sábio está tranquilo.
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: É o [[espelho]] do [[céu]] e da [[terra]].
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: O [[espelho]] de tudo.
: O [[espelho]] de tudo.
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: É [[vazio]], é quieto, é tranquilo, é sem-sabor
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: O [[silêncio]], a não-ação: esta é a [[medida]] do [[céu]] e da [[terra]]”.
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: O [[silêncio]], a [[não-ação]]: esta é a [[medida]] do [[céu]] e da [[terra]]”.
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: “Assim, do [[vazio]] do sábio surge a [[quietude]]:
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: Da [[quietude]], a [[ação]]. Da [[ação]], a realização.
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: Da [[quietude]], a [[ação]]. Da [[ação]], a [[realização]].
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: Da sua [[quietude]] vem sua não-ação, que é também [[ação]]
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: E é, portanto, sua [[realização]].
: E é, portanto, sua [[realização]].
: Pois a [[quietude]] é [[alegria]]. A [[alegria]] é isenta de preocupações,
: Pois a [[quietude]] é [[alegria]]. A [[alegria]] é isenta de preocupações,
: Fértil por muitos anos.
: Fértil por muitos anos.
: A [[alegria]] faz tudo despreocupadamente:
: A [[alegria]] faz tudo despreocupadamente:
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: O [[silêncio]] e a não-ação
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: O [[silêncio]] e a [[não-ação]]
: Eis a raiz de todas as [[coisas]]” (1).
: Eis a raiz de todas as [[coisas]]” (1).
TZU, Chuang. “Ação e não-ação”. In: MERTON, Thomas. ‘‘A via de Chuang Tzu’’. Petrópolis: Vozes, 1999, p. 106.
TZU, Chuang. “Ação e não-ação”. In: MERTON, Thomas. ‘‘A via de Chuang Tzu’’. Petrópolis: Vozes, 1999, p. 106.

Edição de 20h05min de 6 de Agosto de 2018

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“A não-ação do sábio não é a inação.
Não é estudada. Coisa alguma a abala.
O sábio é quieto porque não se altera
Não porque ele queira ser quieto”.

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“O coração do sábio está tranquilo.
É o espelho do céu e da terra.
O espelho de tudo.
É vazio, é quieto, é tranquilo, é sem-sabor
O silêncio, a não-ação: esta é a medida do céu e da terra”.

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“Assim, do vazio do sábio surge a quietude:
Da quietude, a ação. Da ação, a realização.
Da sua quietude vem sua não-ação, que é também ação
E é, portanto, sua realização.
Pois a quietude é alegria. A alegria é isenta de preocupações,
Fértil por muitos anos.
A alegria faz tudo despreocupadamente:
O silêncio e a não-ação
Eis a raiz de todas as coisas” (1).

TZU, Chuang. “Ação e não-ação”. In: MERTON, Thomas. ‘‘A via de Chuang Tzu’’. Petrópolis: Vozes, 1999, p. 106.

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