Insólito
De Dicionrio de Potica e Pensamento
(Diferença entre revisões)
(→2) |
(→2) |
||
Linha 12: | Linha 12: | ||
- | :Referência: | + | : Referência: |
:(1) PESSANHA, Fábio Santana. "O rio como insólito na terceira margem do homem". In: GARCÍA, Flavio; PINTO, Marcello de Oliveira; MICHELLI, Regina (orgs.). ''[http://www.dialogarts.uerj.br/arquivos/simposios.pdf O insólito em questão]'' – Anais do V Painel Reflexões sobre o Insólito na narrativa ficcional/ I Encontro Nacional Insólito como Questão na Narrativa Ficcional. Rio de Janeiro: Dialogarts, 2010, p. 30. | :(1) PESSANHA, Fábio Santana. "O rio como insólito na terceira margem do homem". In: GARCÍA, Flavio; PINTO, Marcello de Oliveira; MICHELLI, Regina (orgs.). ''[http://www.dialogarts.uerj.br/arquivos/simposios.pdf O insólito em questão]'' – Anais do V Painel Reflexões sobre o Insólito na narrativa ficcional/ I Encontro Nacional Insólito como Questão na Narrativa Ficcional. Rio de Janeiro: Dialogarts, 2010, p. 30. | ||
- | :'''Ver também:''' | + | : '''Ver também:''' |
- | :*[[Extraordinário]] | + | : *[[Extraordinário]] |
- | :*[[Rio]] | + | : *[[Rio]] |
- | :*[[Tempo]] | + | : *[[Tempo]] |
+ | |||
+ | |||
+ | |||
+ | == 3 == | ||
+ | : "O ''[[sentido]] do [[mundo técnico]] oculta-se''. Porém, se atentarmos agora, particular e constantemente, que em todo o [[mundo técnico]] deparamos com um [[sentido]] oculto, então encontramo-nos imediatamente na esfera do que se oculta de nós e se oculta precisamente ao [[vir]] ao nosso encontro. O que, deste modo, se mostra e simultaneamente se retira é o traço [[fundamental]] daquilo a que chamamos [[mistério]]. Denomino a [[atitude]] em virtude da qual nos mantemos [[abertos]] ao [[sentido]] oculto no [[mundo técnico]] a ''[[abertura]] ao [[mistério]] (die Offenheit für das Geheimnis'') (1). | ||
+ | |||
+ | |||
+ | : Referência: | ||
+ | |||
+ | : (1) HEIDEGGER, Martin. ''Serenidade''. Lisboa: Instituto Piaget. Trad. Maria Madalena Andrade e Olga Santos, s/d., p.25. |
Edição de 15h04min de 11 de Junho de 2018
1
- "Paris, de súbito, aquela terra estranha, dera-lha a dor mais insólita – a de sua perdição real. Estar perdida não era a verdade corriqueira mas era a irrealidade que lhe vinha dar a noção de sua condição verdadeira. E a de todos" (1).
- Referência:
- (1) LISPECTOR, Clarice. Uma aprendizagem ou o livro dos prazeres. 4ª ed. Rio de Janeiro: José Olympio, 1974, p. 45.
2
- "O in-sólito: a quebra da banalidade na dupla regência do prefixo "in-" em negar e adentrar intensivamente o que é sólito: permanência e mudança que se refluem, transitando no que não foi delimitado" (1).
- Referência:
- (1) PESSANHA, Fábio Santana. "O rio como insólito na terceira margem do homem". In: GARCÍA, Flavio; PINTO, Marcello de Oliveira; MICHELLI, Regina (orgs.). O insólito em questão – Anais do V Painel Reflexões sobre o Insólito na narrativa ficcional/ I Encontro Nacional Insólito como Questão na Narrativa Ficcional. Rio de Janeiro: Dialogarts, 2010, p. 30.
- Ver também:
3
- "O sentido do mundo técnico oculta-se. Porém, se atentarmos agora, particular e constantemente, que em todo o mundo técnico deparamos com um sentido oculto, então encontramo-nos imediatamente na esfera do que se oculta de nós e se oculta precisamente ao vir ao nosso encontro. O que, deste modo, se mostra e simultaneamente se retira é o traço fundamental daquilo a que chamamos mistério. Denomino a atitude em virtude da qual nos mantemos abertos ao sentido oculto no mundo técnico a abertura ao mistério (die Offenheit für das Geheimnis) (1).
- Referência:
- (1) HEIDEGGER, Martin. Serenidade. Lisboa: Instituto Piaget. Trad. Maria Madalena Andrade e Olga Santos, s/d., p.25.