Harmonia
De Dicionário de Poética e Pensamento
(Diferença entre revisões)
Bianka (Discussão | contribs) |
Bianka (Discussão | contribs) |
||
Linha 11: | Linha 11: | ||
== 2 == | == 2 == | ||
:"A harmonia não necessita intermediação para operar a junção. Ela junta, torna, verte, isto é, faz voltar. Ela [[dobra]], ela com-põe num só, ela traça um elo entre o co-nascido, e o des-co-nascido" (1). | :"A harmonia não necessita intermediação para operar a junção. Ela junta, torna, verte, isto é, faz voltar. Ela [[dobra]], ela com-põe num só, ela traça um elo entre o co-nascido, e o des-co-nascido" (1). | ||
+ | |||
+ | |||
+ | :Referência: | ||
+ | |||
+ | :(1) JARDIM, Antonio. ''Música: vigência do pensar poético''. Rio de Janeiro: 7Letras, 2005, p. 81. | ||
+ | |||
+ | |||
+ | == 3 == | ||
+ | :"A harmonia é a possibilidade de conversão do [[simples]] em complexo, e ao mesmo tempo é a conversão do complexo em simples. É desse modo que harmonia constitui temporalidade e espacialidade. Harmonia é a con-junção na [[unidade]]. O [[sentido]] só se dá nessa con-junção temporal-espacial que a harmonia, por intermédio da [[memória]], é capaz de constituir" (1). | ||
Edição de 05h06min de 3 de Abril de 2009
1
- "Harmonia é o acordo, a junção operada entre diferentes instâncias substantivas, entre instâncias concretas, isto é, instâncias que são capazes de desencadear realidade. Harmonia é a junção capaz de configurar uma unidade, um todo, um dis-curso. Essa conversão em um todo é com-posição, isto é, é o por junto, e nessa junção ser capaz de fazer viger sentido, isto é, chegar à unidade" (1).
- Referência:
- (1) JARDIM, Antonio. Música: vigência do pensar poético. Rio de Janeiro: 7Letras, 2005, p. 80.
2
- "A harmonia não necessita intermediação para operar a junção. Ela junta, torna, verte, isto é, faz voltar. Ela dobra, ela com-põe num só, ela traça um elo entre o co-nascido, e o des-co-nascido" (1).
- Referência:
- (1) JARDIM, Antonio. Música: vigência do pensar poético. Rio de Janeiro: 7Letras, 2005, p. 81.
3
- "A harmonia é a possibilidade de conversão do simples em complexo, e ao mesmo tempo é a conversão do complexo em simples. É desse modo que harmonia constitui temporalidade e espacialidade. Harmonia é a con-junção na unidade. O sentido só se dá nessa con-junção temporal-espacial que a harmonia, por intermédio da memória, é capaz de constituir" (1).
- Referência:
- (1) JARDIM, Antonio. Música: vigência do pensar poético. Rio de Janeiro: 7Letras, 2005, p. 81.