Filosofia
De Dicionrio de Potica e Pensamento
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:“A filosofia é o corresponder ao ser do ente. Mas ela o é somente então e apenas quando esta correspondência se exerce propriamente e assim se desenvolve e alarga este desenvolvimento. Este corresponder se dá de diversas maneiras, dependendo sempre do modo como fala o [[apelo]] do ser, ou do modo como é ouvido ou não ouvido um tal apelo, ou ainda, do modo como é dito e silenciado o que se ouviu” (1). | :“A filosofia é o corresponder ao ser do ente. Mas ela o é somente então e apenas quando esta correspondência se exerce propriamente e assim se desenvolve e alarga este desenvolvimento. Este corresponder se dá de diversas maneiras, dependendo sempre do modo como fala o [[apelo]] do ser, ou do modo como é ouvido ou não ouvido um tal apelo, ou ainda, do modo como é dito e silenciado o que se ouviu” (1). | ||
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:(1) HEIDEGGER, Martin. Trad. Ernildo Stein. ''Os pensadores''. São Paulo, Abril Cultural, 1979, p. 20. | :(1) HEIDEGGER, Martin. Trad. Ernildo Stein. ''Os pensadores''. São Paulo, Abril Cultural, 1979, p. 20. | ||
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:(1) LEÃO, Emmanuel Carneiro. ''Aprendendo a Pensar II''. Petrópolis, Vozes, 1992, p. 180-181. | :(1) LEÃO, Emmanuel Carneiro. ''Aprendendo a Pensar II''. Petrópolis, Vozes, 1992, p. 180-181. | ||
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:(1) LEÃO, Emmanuel Carneiro. Rev. Tempo Brasileiro, 130/131, jul.-dez., 1997, p. 153. | :(1) LEÃO, Emmanuel Carneiro. Rev. Tempo Brasileiro, 130/131, jul.-dez., 1997, p. 153. | ||
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Edição de 21h39min de 24 de Agosto de 2009
1
- “A filosofia é o corresponder ao ser do ente. Mas ela o é somente então e apenas quando esta correspondência se exerce propriamente e assim se desenvolve e alarga este desenvolvimento. Este corresponder se dá de diversas maneiras, dependendo sempre do modo como fala o apelo do ser, ou do modo como é ouvido ou não ouvido um tal apelo, ou ainda, do modo como é dito e silenciado o que se ouviu” (1).
- Referência:
- (1) HEIDEGGER, Martin. Trad. Ernildo Stein. Os pensadores. São Paulo, Abril Cultural, 1979, p. 20.
- Ver também:
2
- “A filosofia não é, pois, uma disciplina de ensino que se pudesse adquirir à maneira de conhecimentos técnicos ou por meio de um treinamento especializado. Mas também não é ciência pura cujos teoremas pudessem ser axiomatizados ou vir um dia a serem aplicados com vantagem. A filosofia é um modo de ser tão radical que nem sente necessidade de renunciar ao útil e identificar-se com o inútil” (1).
- Referência:
- (1) LEÃO, Emmanuel Carneiro. Aprendendo a Pensar II. Petrópolis, Vozes, 1992, p. 180-181.
- Ver também:
3
- "O radical "phil" se encontra em várias formas do verbo, substantivo, adjetivo. Corresponde ao pronome noos, cognato do latim suus. Designa de per si a qualidade e ação de próprio, de apropriar-se e ser próprio. em Homero (Od. i, 233, II. 3, 31) philos significa próprio. Mas o que é próprio, propriedade e apropriar-se? Esta a pergunta que faz o filósofo. Próprio e propriedade é um conjunto de condições estruturais que se tornou estável por se ter desenvolvido e conquistado num processo de apropriação. Assim philo-sophos indica o homem enquanto se conquista determinada atitude, por ele se ter apropriado o sabor de viver. O homem só se empenha por apropriar-se e se lança à apropriação de saber, por já ter sido apropriado pela paixão de viver" (1).
- Referência:
- (1) LEÃO, Emmanuel Carneiro. Rev. Tempo Brasileiro, 130/131, jul.-dez., 1997, p. 153.