Fenômeno

De Dicionrio de Potica e Pensamento

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:"De certa feita, chegou a Friburgo na Alemanha, um japonês da Escola de Kioto com uma [[pergunta]] e a fez a Heidegger: que é isso, [[fenomenologia]]? A [[resposta]] foi: é coisa bem simples; o fenômeno tal como ele mesmo é, tal como se dá e acontece em si mesmo, é nisto que está toda a fenomenologia. Mais importante do que [[conhecer]] o que não se conhece, é [[saber]] o que já se conhece. Na fenomenologia, não está em jogo outra coisa do que aquilo que já sempre se sabe. Não há, nem se dá nada de diferente do fenômeno. Trata-se sempre do fenômeno, como ele mesmo é. E como é o fenômeno? O fenômeno é, sendo outro. Na fenomenologia, chega-se lá onde já sempre se estava e não se estava. O propósito é vir a ser o [[princípio]] que, desde sempre, já se é" (1).
:"De certa feita, chegou a Friburgo na Alemanha, um japonês da Escola de Kioto com uma [[pergunta]] e a fez a Heidegger: que é isso, [[fenomenologia]]? A [[resposta]] foi: é coisa bem simples; o fenômeno tal como ele mesmo é, tal como se dá e acontece em si mesmo, é nisto que está toda a fenomenologia. Mais importante do que [[conhecer]] o que não se conhece, é [[saber]] o que já se conhece. Na fenomenologia, não está em jogo outra coisa do que aquilo que já sempre se sabe. Não há, nem se dá nada de diferente do fenômeno. Trata-se sempre do fenômeno, como ele mesmo é. E como é o fenômeno? O fenômeno é, sendo outro. Na fenomenologia, chega-se lá onde já sempre se estava e não se estava. O propósito é vir a ser o [[princípio]] que, desde sempre, já se é" (1).
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:(1) LEÃO, Emmanuel Carneiro. "A fenomenologia de Edmund Husserl e a fenomenologia de Martin Heidegger". In: ''Revista Tempo Brasileiro'', Rio de Janeiro, 165: abr.-jun., 2006, p. 11.
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:(1) LEÃO, Emmanuel Carneiro. "A fenomenologia de Edmund Husserl e a fenomenologia de Martin Heidegger". In: ''Revista Tempo Brasileiro'', nº 165. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 2006, p. 11.

Edição de 00h00min de 3 de Novembro de 2009

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"De certa feita, chegou a Friburgo na Alemanha, um japonês da Escola de Kioto com uma pergunta e a fez a Heidegger: que é isso, fenomenologia? A resposta foi: é coisa bem simples; o fenômeno tal como ele mesmo é, tal como se dá e acontece em si mesmo, é nisto que está toda a fenomenologia. Mais importante do que conhecer o que não se conhece, é saber o que já se conhece. Na fenomenologia, não está em jogo outra coisa do que aquilo que já sempre se sabe. Não há, nem se dá nada de diferente do fenômeno. Trata-se sempre do fenômeno, como ele mesmo é. E como é o fenômeno? O fenômeno é, sendo outro. Na fenomenologia, chega-se lá onde já sempre se estava e não se estava. O propósito é vir a ser o princípio que, desde sempre, já se é" (1).


Referência:
(1) LEÃO, Emmanuel Carneiro. "A fenomenologia de Edmund Husserl e a fenomenologia de Martin Heidegger". In: Revista Tempo Brasileiro, nº 165. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 2006, p. 11.
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