Fazer

De Dicionrio de Potica e Pensamento

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: "Todo o saber, todo o querer, todo o crer de hoje nos concentram o agir, o sentir e  produzir no afã de realizar, planejar e assegurar um funcionalidade de sujeito e objeto capaz de afugentar as incertezas, protelar as inseguranças, eliminar as ameaças da realidade! Na busca desenfreada do auto-asseguramento, tentamos reduzir toda grandeza, diminuir toda profundidade, fugir de toda vitalidade criadora" (1).
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: “O que é [[fazer]]? É se pôr em [[obra]]? Tornar-se continuamente [[corpo]] vivente nas [[metamorfose|metamorfoses]] do amadurecimento, na penetração permanente da [[morte]] na [[vida]] e vice-versa? Talvez seja a pequena [[morte]] que se realiza na pausa de [[verso|versos]], na desordem de [[palavra|palavras]], na invenção de um [[mar]], de um corpo que se tece...” (1),
: “O que é [[fazer]]? É se pôr em [[obra]]? Tornar-se continuamente [[corpo]] vivente nas [[metamorfose|metamorfoses]] do amadurecimento, na penetração permanente da [[morte]] na [[vida]] e vice-versa? Talvez seja a pequena [[morte]] que se realiza na pausa de [[verso|versos]], na desordem de [[palavra|palavras]], na invenção de um [[mar]], de um corpo que se tece...” (1),
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: PESSANHA, Fábio Santana. ''A hermenêutica do mar – Um estudo sobre a poética de Virgílio de Lemos''. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 2013, p. 55.
: PESSANHA, Fábio Santana. ''A hermenêutica do mar – Um estudo sobre a poética de Virgílio de Lemos''. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 2013, p. 55.
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Edição de 15h21min de 3 de Novembro de 2018

1

"Todo o saber, todo o querer, todo o crer de hoje nos concentram o agir, o sentir e produzir no afã de realizar, planejar e assegurar um funcionalidade de sujeito e objeto capaz de afugentar as incertezas, protelar as inseguranças, eliminar as ameaças da realidade! Na busca desenfreada do auto-asseguramento, tentamos reduzir toda grandeza, diminuir toda profundidade, fugir de toda vitalidade criadora" (1).



1

“O que é fazer? É se pôr em obra? Tornar-se continuamente corpo vivente nas metamorfoses do amadurecimento, na penetração permanente da morte na vida e vice-versa? Talvez seja a pequena morte que se realiza na pausa de versos, na desordem de palavras, na invenção de um mar, de um corpo que se tece...” (1),


Referência:
PESSANHA, Fábio Santana. A hermenêutica do mar – Um estudo sobre a poética de Virgílio de Lemos. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 2013, p. 55.

2

"Somente no agir o ser é totalmente ele mesmo. Ser é agir e vice-versa. (Não se pode jamais confundir agir com fazer. Aquele inclui este, mas este não inclui aquele)" (1).


Referência:
(1) CASTRO, Manuel Antônio de. "O ser, o agir e o humano". In: ---------. Leitura: questões. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 2015, p. 30.
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