De Dicionrio de Potica e Pensamento

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:"Quando um homem se embrenha no [[caminho]], penoso em um [[sentido]], o do herói trágico, muitos devem estar em condições de o aconselhar; mas àquele que segue a estreita senda da fé, ninguém o pode ajudar, ninguém o pode [[compreender]]. A fé é um [[milagre]]; no entanto ninguém dela está excluído; porque é na [[paixão]] que toda a vida humana encontra a sua unidade, e a fé é uma paixão" (1).
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:"Quando um homem se embrenha no [[caminho]], penoso em um [[sentido]], o do heroi trágico, muitos devem estar em condições de o aconselhar; mas àquele que segue a estreita senda da fé, ninguém o pode ajudar, ninguém o pode [[compreender]]. A fé é um [[milagre]]; no entanto ninguém dela está excluído; porque é na [[paixão]] que toda a vida humana encontra a sua unidade, e a fé é uma paixão" (1).
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:(1) KIERKEGAARD, Sören. ''Temor e tremor''. Lisboa: Guimarães Editores, 1998, p. 88.
:(1) KIERKEGAARD, Sören. ''Temor e tremor''. Lisboa: Guimarães Editores, 1998, p. 88.
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Edição de 20h53min de 29 de março de 2009

1

"Embora se possa formular em conceito toda a substância da fé, não resulta daí que se alcance a fé, como se a penetrássemos ou ela se houvesse introduzido dentro de nós" (1).


Referência:
(1) KIERKEGAARD, Sören. Temor e tremor. Lisboa: Guimarães Editores, 1998, p. 20.


2

"O que está ao alcance de qualquer homem é o movimento da resignação infinita e, pela minha parte, não hesitaria em acusar de cobardia quem quer que se julgasse incapaz de o realizar. Porém, em relação à fé, é uma outra questão. Não é permitido a ninguém fazer acreditar aos outros que a fé tem pouca importância ou é coisa fácil, quando é, pelo contrário, a maior e a mais penosa de todas as coisas" (1).


Referência:


(1) KIERKEGAARD, Sören. Temor e tremor. Lisboa: Guimarães Editores, 1998, p. 69.


3

"A fé começa precisamente onde acaba a razão" (1).


Referência:
(1) KIERKEGAARD, Sören. Temor e tremor. Lisboa: Guimarães Editores, 1998, p. 71.


4

"Quando um homem se embrenha no caminho, penoso em um sentido, o do heroi trágico, muitos devem estar em condições de o aconselhar; mas àquele que segue a estreita senda da fé, ninguém o pode ajudar, ninguém o pode compreender. A fé é um milagre; no entanto ninguém dela está excluído; porque é na paixão que toda a vida humana encontra a sua unidade, e a fé é uma paixão" (1).


Referência:
(1) KIERKEGAARD, Sören. Temor e tremor. Lisboa: Guimarães Editores, 1998, p. 88.

5

"Um homem faz uma coisa que não entra no geral: diz-se que não agiu por amor de Deus, querendo exprimir com isso que agiu por amor de si próprio. O paradoxo da fé perdeu a instância intermediária, o geral. Por um lado, a fé é a expressão do supremo egoísmo: realiza o terrificante, realiza-o por amor de si próprio; por outro lado é a expressão do mais absoluto abandono, actua por amor de Deus. Não pode entrar no geral pela mediação; porque, dessa maneira, destruí-lo-ia. A fé é esse paradoxo, e o Indivíduo não pode de forma alguma fazer-se compreender por ninguém" (1).


Referência:
(1) KIERKEGAARD, Sören. Temor e tremor. Lisboa: Guimarães Editores, 1998, pp. 92-3.


6

"A coragem da fé é o único acto de humildade" (1).


Referência:
(1) KIERKEGAARD, Sören. Temor e tremor. Lisboa: Guimarães Editores, 1998, p. 95.


7

Emmanuel Carneiro Leão mostra que a questão da fé só vai aparecer a partir do período helenístico.


Referências:
(1) LEÃO, Emmanuel Carneiro. "A filosofia grega hoje". In: Caderno de Letras, n° 18. Rio de Janeiro: UFRJ, 2002, p. 23.
(2) ______. "Fé e contemplação". In: Aprendendo a pensar II. Petrópolis: Vozes, 1992.


Ver também:
Ferramentas pessoais