Estar

De Dicionário de Poética e Pensamento

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: (1) CASTRO, Manuel Antônio de: "Ser e estar". In: ------. ''Arte: o humano e o destino''. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 2011, p. 22.
: (1) CASTRO, Manuel Antônio de: "Ser e estar". In: ------. ''Arte: o humano e o destino''. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 2011, p. 22.
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: "Pode-se [[estar]] sem [[ser]]? [[Ser]] sem [[estar]]? [[Ser]] não é [[estar]] e [[estar]] não é [[ser]]? Com essa formulação não há o [[perigo]] de se cair em mais uma [[dicotomia]] [[funcional]] e [[metafísica]], tão presentes na [[cultura]] [[ocidental]]? O melhor [[caminho]] para evitar as [[dicotomias]] é sempre [[questionar]] em [[lugar]] de simplesmente [[conceituar]]. Portanto, questionemos: O que é [[ser]]? O que é [[estar]]? Ora, as [[respostas]] não serão [[conceitos]]? Não. São os passos que nos reencaminham para as [[questões]] de [[ser]] estando e de estando [[ser]]" (1).
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: (1) CASTRO, Manuel Antônio de. "Ser e estar". In:------. ''Arte: o humano e o destino''. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 2011, p. 21.

Edição de 21h02min de 18 de Julho de 2020

1

Todo estar é ser, mas não há necessidade de o ser ser só estando. O ser vigora e só porque vigora é que se dá como estar, o horizonte da causalidade.


- Manuel Antônio de Castro

2

"Se o estar nos remete para estados, sempre substantivos, o ser recupera essa substantivação e lhe insufla o vigorar verbal, recupera no sentido de que não pode haver separação, mas um manifestar-se contínuo no vazio do entre. Todo estar tende para o ser na medida em que o próprio ser se dá, se manifesta, de uma maneira tal contíua e incessante, que nunca pode declinar no fazer e desaparecer, no pôr e depor de cada sendo. Não só é impossível separar cada sendo do ser, pois senão o estar não poderia estar, como também é impossível separar o estar do ser" (1).


Referência:
(1) CASTRO, Manuel Antônio de: "Ser e estar". In: ------. Arte: o humano e o destino. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 2011, p. 22.

3

"Pode-se estar sem ser? Ser sem estar? Ser não é estar e estar não é ser? Com essa formulação não há o perigo de se cair em mais uma dicotomia funcional e metafísica, tão presentes na cultura ocidental? O melhor caminho para evitar as dicotomias é sempre questionar em lugar de simplesmente conceituar. Portanto, questionemos: O que é ser? O que é estar? Ora, as respostas não serão conceitos? Não. São os passos que nos reencaminham para as questões de ser estando e de estando ser" (1).


Referência:
(1) CASTRO, Manuel Antônio de. "Ser e estar". In:------. Arte: o humano e o destino. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 2011, p. 21.
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