Destino

De Dicionrio de Potica e Pensamento

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:"Pensa-se que ''destino'' é o que a [[razão]], fonte do livre agir do ser humano, não podia determinar nem controlar. Pela visão racionalista , o destino se opõe à [[liberdade]] humana. No existir o ser humano deve-se dar ''livremente'' a sua ''essência'', o seu ''genos enquanto o seu quinhão''. Nessa [[visão]], a ''existência'' precede e determina a ''essência''. O existir enquanto o ''como é'' deve determinar livremente ''o que é''. O homem não tem um destino, dá-se um destino. Esta foi a [[utopia]] moderna, esquecida dos ensinamentos de [[mito]] de Édipo" (1).
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:(1) CASTRO, Manuel Antônio de. Poético-ecologia. In: ''Arte: corpo, mundo e terra''. CASTRO, Manuel Antônio de (org.). Rio de Janeiro: 7Letras, 2009, p. 26.

Edição de 23h14min de 26 de Abril de 2010

1

Cair, por si só, nos conduz ao mistério do obscuro. Porém, quando esta queda encurva, até mesmo a certeza do cair é desfeita. Logo, viver o que se pensa que se vive é uma incursão à ilusão protetora da realidade mediada por saberes, aquela na qual teimamos em permanecer velados do tempo sem medida, do destino imprevisível – uma vez que destino é o que está sendo na singularidade de cada momento.


- Fábio Santana Pessanha


Ver também:


2

"Pensa-se que destino é o que a razão, fonte do livre agir do ser humano, não podia determinar nem controlar. Pela visão racionalista , o destino se opõe à liberdade humana. No existir o ser humano deve-se dar livremente a sua essência, o seu genos enquanto o seu quinhão. Nessa visão, a existência precede e determina a essência. O existir enquanto o como é deve determinar livremente o que é. O homem não tem um destino, dá-se um destino. Esta foi a utopia moderna, esquecida dos ensinamentos de mito de Édipo" (1).


Referência:
(1) CASTRO, Manuel Antônio de. Poético-ecologia. In: Arte: corpo, mundo e terra. CASTRO, Manuel Antônio de (org.). Rio de Janeiro: 7Letras, 2009, p. 26.