Céu

De Dicionrio de Potica e Pensamento

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: " ''... no Egito, todas as [[ações]] das forças que governam e atuam nos [[céus]] foram transferidas para a [[terra]]... mas deve-se dizer que todo o [[Cosmos]] habita no [Egito] como em seu santuário" ''.
: " ''... no Egito, todas as [[ações]] das forças que governam e atuam nos [[céus]] foram transferidas para a [[terra]]... mas deve-se dizer que todo o [[Cosmos]] habita no [Egito] como em seu santuário" ''.
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: Todas as [[ações]], não importa quão mundanas, de alguma forma correspondiam a um [[ato]] cósmico: a aragem, o plantio, a colheita, a fabricação da cerveja, o tamanho de um copo de cerveja, o formato de uma pirâmide, a construção de navios, os combates, os [[jogos]] - todas eram vistas como símbolos terrenos das atividades divinas" (1).
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: "Todas as [[ações]], não importa quão [[mundanas]], de alguma forma correspondiam a um [[ato]] [[cósmico]]: a aragem, o plantio, a colheita, a fabricação da cerveja, o tamanho de um copo de cerveja, o [[formato]] de uma [[pirâmide]], a construção de navios, os combates, os [[jogos]] - todas eram vistas como [[símbolos]] [[terrenos]] das atividades [[divinas]]" (1).
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: (1) GADALLA, Moustafa. "O mais religioso". In: ------. ''Cosmologia egípcia - o universo animado''. Trad. Fernanda Rossi. São Paulo: Madras Editora, 2003, p. 21.
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: (1) GADALLA, Moustafa. "O mais religioso". In: ---. '''Cosmologia egípcia - o universo animado'''. Trad. Fernanda Rossi. São Paulo: Madras Editora, 2003, p. 21.
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: "O [[conhecimento]] avançado dos [[egípcios]] sobre [[astronomia]], refletido em seu candelário, foi reconhecido pelo grande Strabo (64 a.C. - 25 EC), que escreveu:
: "O [[conhecimento]] avançado dos [[egípcios]] sobre [[astronomia]], refletido em seu candelário, foi reconhecido pelo grande Strabo (64 a.C. - 25 EC), que escreveu:
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: " ''Os [[sacerdotes]] [[egípcios]] são supremos na [[ciência]] do [[céu]]. [[Misteriosos]] e relutantes, por fim, após muita insistência, permitiram-se [[ser]] persuadidos a dividir alguns de seus [[preceitos]], apesar de ainda esconderem a maior parte. Revelaram aos [[gregos]] os [[segredos]] do ano [[inteiro]], que os [[gregos]] ignoravam, como tantas outras [[coisas]]''" (1).
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: (1) GADALLA, Moustafa. "A Estabilidade dos Quatro". In: ------. ''Cosmologia egípcia - o universo animado''. Trad. Fernanda Rossi. São Paulo: Madras Editora, 2003, p. 84.
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: (1) GADALLA, Moustafa. "A Estabilidade dos Quatro". In: ---. '''Cosmologia egípcia - o universo animado'''. Trad. Fernanda Rossi. São Paulo: Madras Editora, 2003, p. 84.
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: "[[Ouranos]] é uma [[palavra]]-[[questão]]. Nela se pensa a [[questão]] da [[fertilidade]], da [[fonte]] incessante de novos [[nascimentos]] bio-[[ontológicos]]. [[Uranos]] é o [[pai]] [[gerador]]. Até hoje, [[pai]] é quem fertiliza o ventre da [[mulher]], que gera novos [[seres]] [[viventes]]" (1). A [[tradução]] de [[Uranos]] para o português é [[Céu]].
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: "[[Ouranos]] é uma [[palavra]]-[[questão]]. Nela se pensa a [[questão]] da [[fertilidade]], da [[fonte]] incessante de novos [[nascimentos]] bio-[[ontológicos]]. [[Uranos]] é o [[pai]] [[gerador]]. Até hoje, [[pai]] é quem fertiliza o ventre da [[mulher]], que gera novos [[seres]] [[viventes]]" (1).  
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: A [[tradução]] de [[Uranos]] para o português é [[Céu]].
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:  (1) CASTRO, Manuel Antônio de. "Leitura: compreender e interpretar". In: -----. ''Leitura: questões''. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 2015, p. 90.
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:  (1) CASTRO, Manuel Antônio de. "Leitura: compreender e interpretar". In: ---. '''Leitura: questões'''. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 2015, p. 90.
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: (1) HEIDEGGER, Martin. "O caminho de campo". In: ''Revista Vozes, no. 4, ano 71, p. 46. Petrópolis, 1977.
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: (1) HEIDEGGER, Martin. "O caminho de campo". In: '''Revista Vozes''', no. 4, ano 71, p. 46. Petrópolis, 1977.
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:  "''A [[questão]] não é ir para o [[céu]], mas [[aprender]] a [[arte]] de [[estar]] no [[céu]] onde quer que você esteja''".
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: Osho.

Edição atual tal como 23h24min de 8 de Junho de 2022

Tabela de conteúdo

1

" ... no Egito, todas as ações das forças que governam e atuam nos céus foram transferidas para a terra... mas deve-se dizer que todo o Cosmos habita no [Egito] como em seu santuário" .
"Todas as ações, não importa quão mundanas, de alguma forma correspondiam a um ato cósmico: a aragem, o plantio, a colheita, a fabricação da cerveja, o tamanho de um copo de cerveja, o formato de uma pirâmide, a construção de navios, os combates, os jogos - todas eram vistas como símbolos terrenos das atividades divinas" (1).


Referência:
(1) GADALLA, Moustafa. "O mais religioso". In: ---. Cosmologia egípcia - o universo animado. Trad. Fernanda Rossi. São Paulo: Madras Editora, 2003, p. 21.

2

"O conhecimento avançado dos egípcios sobre astronomia, refletido em seu candelário, foi reconhecido pelo grande Strabo (64 a.C. - 25 EC), que escreveu:
" Os sacerdotes egípcios são supremos na ciência do céu. Misteriosos e relutantes, por fim, após muita insistência, permitiram-se ser persuadidos a dividir alguns de seus preceitos, apesar de ainda esconderem a maior parte. Revelaram aos gregos os segredos do ano inteiro, que os gregos ignoravam, como tantas outras coisas" (1).


Referência:
(1) GADALLA, Moustafa. "A Estabilidade dos Quatro". In: ---. Cosmologia egípcia - o universo animado. Trad. Fernanda Rossi. São Paulo: Madras Editora, 2003, p. 84.

3

"Ouranos é uma palavra-questão. Nela se pensa a questão da fertilidade, da fonte incessante de novos nascimentos bio-ontológicos. Uranos é o pai gerador. Até hoje, pai é quem fertiliza o ventre da mulher, que gera novos seres viventes" (1).
A tradução de Uranos para o português é Céu.


- Manuel Antônio de Castro.
Referência:
(1) CASTRO, Manuel Antônio de. "Leitura: compreender e interpretar". In: ---. Leitura: questões. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 2015, p. 90.

4

"Crescer significa abrir-se à amplidão dos céus, mas também deitar raízes na escuridão da terra. Tudo o que é maduro, só chega à maturidade se o ser humano for, ao mesmo tempo, ambas as coisas: disponível para o apelo do mais alto céu e abrigado pela proteção da terra, que tudo sustenta" (1).


Referência:
(1) HEIDEGGER, Martin. "O caminho de campo". In: Revista Vozes, no. 4, ano 71, p. 46. Petrópolis, 1977.

5

"A questão não é ir para o céu, mas aprender a arte de estar no céu onde quer que você esteja".
Osho.
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