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De Dicionrio de Potica e Pensamento

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:"A [[medida]] analógica, a [[identidade]] analítica e a [[representação]] ideal impõem uma prioridade inconteste do positivo, do claro, do evidente. Desse modo, qualquer coisa que não se apresente com positividade, clareza e evidência, fica como que expurgada da constituição da [[realidade]]. E esta perde a sua principal e mais determinante característica - a possibilidade. Num contexto hegemonizado pela positividade, clareza e evidência, a realidade se vê reduzida a um mero somatório de realizações. A possibilidade é como que esquecida enquanto tal. O [[possível]] se restringe ao que, de antemão, já quer se saber demonstrável e útil" (1).
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:"A [[medida]] analógica, a [[identidade]] analítica e a [[representação]] ideal impõem uma prioridade inconteste do positivo, do claro, do evidente. Desse modo, qualquer coisa que não se apresente com positividade, clareza e evidência, fica como que expurgada da constituição da [[realidade]]. E esta perde a sua principal e mais determinante característica - a [[possibilidade]]. Num contexto hegemonizado pela positividade, clareza e evidência, a realidade se vê reduzida a um mero somatório de realizações. A possibilidade é como que esquecida enquanto tal. O possível se restringe ao que, de antemão, já quer se saber demonstrável e útil" (1).

Edição de 04h35min de 15 de Setembro de 2009

1

"A medida analógica, a identidade analítica e a representação ideal impõem uma prioridade inconteste do positivo, do claro, do evidente. Desse modo, qualquer coisa que não se apresente com positividade, clareza e evidência, fica como que expurgada da constituição da realidade. E esta perde a sua principal e mais determinante característica - a possibilidade. Num contexto hegemonizado pela positividade, clareza e evidência, a realidade se vê reduzida a um mero somatório de realizações. A possibilidade é como que esquecida enquanto tal. O possível se restringe ao que, de antemão, já quer se saber demonstrável e útil" (1).


Referência:
(1) JARDIM, Antonio. Música: vigência do pensar poético. Rio de Janeiro: 7Letras, 2005, p. 87.


Ver também: