Riso
De Dicionrio de Potica e Pensamento
Edição feita às 19h25min de 29 de Agosto de 2016 por Profmanuel (Discussão | contribs)
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- "A teoria do ridículo vem de há muito apaixonando e ao mesmo tempo desgastando a Estética. Alguns céticos comprazem-se em apontar incongruências nas tentativas de sistematização. Mas se o examinamos minuciosamente, o caso não é tão desanimador. Cada qual consegue esclarecer pelo menos seus próprios exemplos e, assim, contribui para a interpretação da fenomenologia do ridículo" (1).
- Referência:
- (1) STAIGER, Emil. Conceitos fundamentais da poética. Rio: Tempo Brasileiro, 1969, p. 154.
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- "O riso é a paixão decorrente da transformação súbita de uma expectativa em nada" (1).
- "Kant, ao explicitar essa definição, salienta que o entendimento não encontra satisfação na transformação, a não ser por breves instantes. E, para explicá-la, diz que as representações influenciam o corpo e este, o espírito. Acentua, porém, que as representações são mero jogo e não representações de um objeto. Se fossem representações de algum objeto não poderiam transformar-se em nada, pois poderiam provocar uma decepção. E acrescenta" (2).
- "O notável é que em todos esses casos, o cômico deve conter sempre algo que por um instante possa enganar" (3).
- Referências:
- (1) KANT, Emmanuel. Crítica del juício. 2 e. Trad. José Rovira Armengoi. Buenos Aires: Losada, p. 178.
- (2) CASTRO, Manuel Antônio de. Travessia Poética. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1977, p. 46.
- (3) KANT, Emmanuel. Crítica del juício. 2. e. Trad. José Rovira Armengoi. Buenos Aires: Losada, p. 179.