Jogo
De Dicionrio de Potica e Pensamento
Edição feita às 00h00min de 8 de janeiro de 2013 por Profmanuel (Discussão | contribs)
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- "Nos jogos, mantínhamos uma relação com o mundo e não apenas relações no mundo. O jogo como culto restaurava a capacidade afirmativa e equilibrada do homem, ou seja, no jogo como culto, as mais insignificantes coisas falavam desde o movimento de fundo, desde o fogo - que ilumina, morre e produz, jogando" (1).
- Referência:
- (1) LUZIE, Marta. A dobra do destino. Rio de Janeiro: 7Letras, 1999, p. 17.
2
- "Porque divertir-se é separar-se do que se deve ser, porque diversão troca a necessidade pela liberdade. Jogar é evadir-se das imposições de um mundo de regras e deveres e encaminhar-se para o mundo do inesperado e da surpresa na criação da inventividade. De que o homem se diverte no jogo? Ele se diverte das restrições e constrições. Com que o homem se diverte no jogo? Ele se diverte com a liberdade. É o jogo da memória que nos faz esquecer e deixar cair as injunções e nos joga na diversão da liberdade e nas peripécieas da criação" (1).
- (1) LEÃO, Emmanuel Carneiro. O esquecimento da memória. In: Revista Tempo Brasileiro, Rio de Janeiro, 153, abr.-jun., 2003, p. 146.