Cidadania
De Dicionrio de Potica e Pensamento
Edição feita às 20h46min de 21 de Julho de 2011 por Profmanuel (Discussão | contribs)
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- . A cidadania se funda no ético. E este é o sentido do ser se dando no vigorar da linguagem. Só o ser funda sentido, jamais o fato de ter bens. Tê-los não é por si negativo, pois se eles se prestam a viver dignamente e empenhar-se no penhor do bem, os bens são vistos naquilo que eles são: possibilidades funcionais determinadas pelas possibilidades de consumar o sentido de ser. Os bens devem ser posssibilidades, jamais finalidades em si. Então tornam-se bens poéticos, pois em lugar da posse predomina o desprendimento e renúncia, uma vez que se sabe que todos os bens diante do bem são passgeiros. Ser cidadão é ser o sentido que se tem para ser, porque cada um já tem esse sentido, já o recebeu como próprio. Este é o destino que cada um já recebe ao nascer. Destino são possibilidades poéticas de ser o que já se é.
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- A cidadania se funda no ético. E este é o sentido do ser se dando no vigorar da linguagem. Só o ser funda sentido, jamais o fato de ter bens. Tê-los não é por si negativo, pois se eles se prestam a viver dignamente e empenhar-se no penhor do bem, os bens são vistos naquilo que eles são: possibilidades funcionais determinadas pelas possibilidades de consumar o sentido de ser. Tornam-se bens poéticos, pois em lugar da posse predomina o desprendimento e renúncia, uma vez que se sabe que todos os bens diante do bem são passageiros. Bens tornam-se disponibilidades para se chegar a ser o que se recebeu dessa mesma realidade, o que se é, o nosso dote, o nosso destino, o próprio. Fazer dos bens a medida de realização é adotar o impróprio como medida.