Escritura

De Dicionrio de Potica e Pensamento

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: "Para a [[escrita]], os [[mitos]] são [[narrativas]] de [[fatos]] da [[natureza]], estórias de [[divindades]] ou de [[personagens]]. O [[mito]] como [[questão]] foi esquecido. Sem [[questão]] o [[mito]] não é [[mito]]. Não é sem [[sentido]] que a [[escrita]], o [[verbo]], tanto no judaísmo, quanto no islamismo passou a ser identificado com o próprio [[Deus]]. O [[sagrado]] torna-se [[suporte]], [[fundamento]], [[escrita]], [[escritura]]. Num e noutro caso fala-se sempre das [[sagradas]] [[escrituras]]. Onde há muito mais [[suporte]] escrito do que [[sagrado]], pois eles se dispersam nas [[versões]] das [[traduções]] e das [[interpretações]]. Toda [[tradução]] já é uma [[interpretação]]. Esses [[fatos]] têm também um [[lugar]] importante na [[questão]] [[essencial]] do [[próprio]] e dos [[atributos]]. A [[escrita]], ao [[representar]], entifica" (1).
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: (1) CASTRO, Manuel Antônio de. "O próprio como possibilidades". In:------. ''Arte: o humano e o destino''. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 2011, p. 133.
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: (1) CASTRO, Manuel Antônio de.''' "O [[próprio]] como [[possibilidades]]". In:------. [[Arte]]: o [[humano]] e o [[destino]]. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 2011, p. 133.'''

Edição atual tal como 16h17min de 24 de janeiro de 2025

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"Para a escrita, os mitos são narrativas de fatos da natureza, estórias de divindades ou de personagens. O mito como questão foi esquecido. Sem questão o mito não é mito. Não é sem sentido que a escrita, o verbo, tanto no judaísmo, quanto no islamismo passou a ser identificado com o próprio Deus. O sagrado torna-se suporte, fundamento, escrita, escritura. Num e noutro caso fala-se sempre das sagradas escrituras. Onde há muito mais suporte escrito do que sagrado, pois eles se dispersam nas versões das traduções e das interpretações. Toda tradução já é uma interpretação. Esses fatos têm também um lugar importante na questão essencial do próprio e dos atributos. A escrita, ao representar, entifica" (1).


Referência:
(1) CASTRO, Manuel Antônio de. "O próprio como possibilidades". In:------. Arte: o humano e o destino. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 2011, p. 133.
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