Medir
De Dicionário de Poética e Pensamento
(Diferença entre revisões)
(→1) |
Jun (Discussão | contribs) |
||
Linha 1: | Linha 1: | ||
== 1 == | == 1 == | ||
- | :"Na poesia, acontece com propriedade o que todo medir é no fundo de sua essência. Por isso, cabe prestar atenção ao ato fundamental realizado pelo medir. Medir consiste, sobretudo, em se conquistar a medida com a qual se há de medir. Na poesia, acontece com propriedade a tomada de uma medida. No sentido rigoroso da palavra, poesia é uma tomada de medida, somente pela qual o homem recebe a medida para a vastidão de sua essência" (1). | + | :"Na [[poesia]], acontece com propriedade o que todo medir é no fundo de sua essência. Por isso, cabe prestar atenção ao ato fundamental realizado pelo medir. Medir consiste, sobretudo, em se conquistar a [[medida]] com a qual se há de medir. Na poesia, acontece com propriedade a tomada de uma medida. No sentido rigoroso da palavra, poesia é uma tomada de medida, somente pela qual o [[homem]] recebe a medida para a vastidão de sua [[essência]]" (1). |
- | :Referência | + | |
+ | :Referência> | ||
:(1) HEIDEGGER, Martin. ''Ensaios e conferências''. Tradução de Emmanuel Carneiro Leão, Gilvan Fogel, Marcia Sá Cavalcante Schuback. Petrópolis RJ: Vozes, 2001, p. 173. | :(1) HEIDEGGER, Martin. ''Ensaios e conferências''. Tradução de Emmanuel Carneiro Leão, Gilvan Fogel, Marcia Sá Cavalcante Schuback. Petrópolis RJ: Vozes, 2001, p. 173. |
Edição de 00h38min de 22 de Abril de 2009
1
- "Na poesia, acontece com propriedade o que todo medir é no fundo de sua essência. Por isso, cabe prestar atenção ao ato fundamental realizado pelo medir. Medir consiste, sobretudo, em se conquistar a medida com a qual se há de medir. Na poesia, acontece com propriedade a tomada de uma medida. No sentido rigoroso da palavra, poesia é uma tomada de medida, somente pela qual o homem recebe a medida para a vastidão de sua essência" (1).
- Referência>
- (1) HEIDEGGER, Martin. Ensaios e conferências. Tradução de Emmanuel Carneiro Leão, Gilvan Fogel, Marcia Sá Cavalcante Schuback. Petrópolis RJ: Vozes, 2001, p. 173.