Coragem

De Dicionrio de Potica e Pensamento

(Diferença entre revisões)
(2)
(2)
Linha 6: Linha 6:
== 2 ==
== 2 ==
-
: Viver deixando o [[coração]] ser o [[sentido]] do [[existir]]. Este é o [[viver]] com coragem. É que o coração tem razões que a própria [[razão]] desconhece, como já disse o pensador Pascal.
+
: [[Viver]] deixando o [[coração]] [[ser]] o [[sentido]] do [[existir]]. Este é o [[viver]] com [[coragem]]. É que o [[coração]] tem [[razões]] que a própria [[razão]] desconhece, como já disse o [[pensador]] Pascal.

Edição de 20h43min de 22 de Setembro de 2021

Tabela de conteúdo

1

O vigor e energia da coragem é o amor. Porque o amor cresce e amadurece para, lenta e decididamente, ir tomando o coração.


- Manuel Antônio de Castro.

2

Viver deixando o coração ser o sentido do existir. Este é o viver com coragem. É que o coração tem razões que a própria razão desconhece, como já disse o pensador Pascal.


- Manuel Antônio de Castro.

3

"A coragem para uma presença própria e originária e seus poderes encobertos é a pressuposição fundamental para obter a essência das coisas. É essa coragem que cria o ânimo, as disposições básicas em que a presença se arroja até e de volta às fronteiras do sendo em seu todo. A essência não vem ao encontro numa inspiração, não se elabora por uma "teoria", não se apresenta numa doutrina. A essência só se abre à coragem originária da presença para o sendo em seu todo. Por quê? Porque a coragem só se move dirigida para a frente; ela se desloca do já dado, aventura-se no risco do extraordinário e cuida do inevitável. A coragem, porém, não é mero desejo contemplativo, ao contrário, a coragem fixa sua vontade em tarefas simples e claras, força e atrela a si todas as forças, todos os meios e todas as imagens" (1)


Referência:
(1) HEIDEGGER, Martin. Ser e verdade. Petrópolis: Vozes, 2007, 101.


4

"Pensar é a maior coragem, e a sabedoria, acolher a verdade e fazer com que se ausculte ao longo do vigor" (1).


Referência:
(1) HERÁCLITO. Fragmento 112. In: Os pensadores originários - Anaximandro, Parmênides, Heráclito. Trad. Emmanuel Carneiro Leão. Petrópolis: Vozes, 1991, p. 89.
Ferramentas pessoais