Divertir-se
De Dicionrio de Potica e Pensamento
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: (1) LEÃO, Emmanuel Carneiro. O esquecimento da memória. In: Revista ''Tempo Brasileiro'', Rio de Janeiro, 153, abr.-jun., 2003, p. 146. | : (1) LEÃO, Emmanuel Carneiro. O esquecimento da memória. In: Revista ''Tempo Brasileiro'', Rio de Janeiro, 153, abr.-jun., 2003, p. 146. | ||
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+ | : (1) KAUR, rupi. '''meu corpo / minha casa'''. Trad. Ana Guadalupe. São Paulo: Editora Planeta, 2020, p. 128. |
Edição atual tal como 15h29min de 22 de janeiro de 2021
1
- "Porque divertir-se é separar-se do que se deve ser, porque diversão troca a necessidade pela liberdade. Jogar é evadir-se das imposições de um mundo de regras e deveres e encaminhar-se para o mundo do inesperado e da surpresa na criação da inventividade. De que o homem se diverte no jogo? Ele se diverte das restrições e constrições. Com que o homem se diverte no jogo? Ele se diverte com a liberdade. É o jogo da memória que nos faz esquecer e deixar cair as injunções e nos joga na diversão da liberdade e nas peripécieas da criação" (1). Notemos como é rica esta passagem, pois o verbo divertir aparece aí em três regências e são estas que abrem as enormes possibilidades de na e com o poder da linguagem vigorar o divertir, onde predomina sempre um verter', um tornar-se e realizar-se na diversidade verbal da realidade.
- (1) LEÃO, Emmanuel Carneiro. O esquecimento da memória. In: Revista Tempo Brasileiro, Rio de Janeiro, 153, abr.-jun., 2003, p. 146.
2
- eu me tornei confiante
- quando decidi que me divertir
- era muito mais importante
- que meu medo de passar vergonha
- - dançando em público (1)
- Referência:
- (1) KAUR, rupi. meu corpo / minha casa. Trad. Ana Guadalupe. São Paulo: Editora Planeta, 2020, p. 128.