Santidade
De Dicionrio de Potica e Pensamento
(Diferença entre revisões)
(→1) |
(→1) |
||
Linha 9: | Linha 9: | ||
: * Consultar também: [[Divino]] | : * Consultar também: [[Divino]] | ||
+ | |||
+ | |||
+ | |||
+ | == 2 == | ||
+ | : - "Acredita em [[Deus]], tio Jakob? Um Pai do Céu, um [[Deus]] do [[Amor]]? Um [[Deus]] com mãos, um [[coração]] e [[olhar]] vigilante?" | ||
+ | : - "Não use a palavra "[[Deus]]". Diga "[[Santidade]]". Há [[santidade]] em todas as pessoas. [[Santidade]] [[humana]]. Todo o resto são [[atributos]], disfarce, manifestação e truque. Não se pode decifrar ou capturar a [[santidade]] [[humana]]. Ao mesmo tempo... é algo que podemos pegar. Algo tangível que dura até a [[morte]]. O que acontece depois é escondido de nós. Apenas os [[poetas]], músicos e santos... é que podem descrever aquilo que podemos apenas [[discernir]]: o inconcebível. Eles viram, conheceram, compreenderam... não totalmente, mas de modo fragmentado. Para mim é um conforto [[pensar]] na [[santidade]] [[humana]]" (1). | ||
+ | |||
+ | |||
+ | : Referência: | ||
+ | |||
+ | : (1) Ingmar Bergman. No filme ''A ilha de Bergman'', de Marie Nyreröd. Bergman escolhe essa fala de um bispo, tio Jakob, personagem do filme ''Confições privadas'', roteiro de Bergman e dirigido por Liv Ullmann, para dizer, sinteticamente, o que ele pensa a propósito dos temas religiosos de seus filmes. |
Edição de 22h13min de 25 de Agosto de 2018
1
- "Minha convicção atual começava também a se manifestar. Segundo ela, o ser humano tem dentro de si sua própria Santidade, que é deste mundo e não tem explicação fora dele" (1).
- Referência:
- (1) BERGMAN, Ingmar. Imagens. São Paulo: Martins Fontes, 2001, p. 234. O Diretor de cinema está comentando o seu filme: O sétimo selo.
- * Consultar também: Divino
2
- - "Acredita em Deus, tio Jakob? Um Pai do Céu, um Deus do Amor? Um Deus com mãos, um coração e olhar vigilante?"
- - "Não use a palavra "Deus". Diga "Santidade". Há santidade em todas as pessoas. Santidade humana. Todo o resto são atributos, disfarce, manifestação e truque. Não se pode decifrar ou capturar a santidade humana. Ao mesmo tempo... é algo que podemos pegar. Algo tangível que dura até a morte. O que acontece depois é escondido de nós. Apenas os poetas, músicos e santos... é que podem descrever aquilo que podemos apenas discernir: o inconcebível. Eles viram, conheceram, compreenderam... não totalmente, mas de modo fragmentado. Para mim é um conforto pensar na santidade humana" (1).
- Referência:
- (1) Ingmar Bergman. No filme A ilha de Bergman, de Marie Nyreröd. Bergman escolhe essa fala de um bispo, tio Jakob, personagem do filme Confições privadas, roteiro de Bergman e dirigido por Liv Ullmann, para dizer, sinteticamente, o que ele pensa a propósito dos temas religiosos de seus filmes.