Fragmento

De Dicionrio de Potica e Pensamento

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:Referências:
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:(1) SOUZA, Ronaldes de Melo e. "Introdução à poética da ironia". In: ''Revista de Letras da UVA'', nº 1. Rio de Janeiro, Ano I, out. de 2000, p. 36.
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:(1) SOUZA, Ronaldes de Melo e. "Introdução à poética da ironia". In: '''Revista de Letras da UVA''', nº 1. Rio de Janeiro, Ano I, out. de 2000, p. 36.
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:(2) Idem, pp. 33-4.
:(2) Idem, pp. 33-4.

Edição de 16h01min de 17 de fevereiro de 2022

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"Assim como o homem e a natureza jamais se perfazem, a obra de arte ironicamente se apresenta imperfeita, incompleta, inacabada. Intimamente associada ao real que não cessa de se realizar e desrealizar, a forma poética autenticamente irônica é necessariamente fragmentária. À poesia como forma essencialmente fragmentária só convém a instauração crítica de uma arte poética fragmentariamente elaborada. Compreende-se, portanto, o motivo por que são críticos os fragmentos poetológicos de F. Schlegel" (1). Antes dissera "A alternância eterna da ironia romântica, que se fundamenta na estrutura auto-reflexiva do sujeito humano e no duplo domínio da vida e da morte da natureza que bem quer criar e nadificar-se, é dinamicamente articulada pela correlação dialética da poesia e da reflexão" (2). A esta correlação contrapõe-se a correlação sujeito/objeto da filosofia e ciência.


- Manuel Antônio de Castro


Referências:
(1) SOUZA, Ronaldes de Melo e. "Introdução à poética da ironia". In: Revista de Letras da UVA, nº 1. Rio de Janeiro, Ano I, out. de 2000, p. 36.
(2) Idem, pp. 33-4.
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