Vocação

De Dicionrio de Potica e Pensamento

(Diferença entre revisões)
(1)
(1)
Linha 1: Linha 1:
== 1 ==
== 1 ==
-
: "[[Vocação]] é um chamado da [[voz]] do [[sagrado]]. Nela vigoram todas as [[criações]] artísticas. [[Escutar]] tal [[voz]] é o [[princípio]] de [[escuta]] do [[critério]] pelo qual se julga, isto é, se realiza de acordo com a [[medida]]. Por ser a [[medida]] do [[sagrado]] é a [[medida]] da [[sabedoria]], porque é a [[voz]] do [[sagrado]]. Porém, nós vivemos na [[liminaridade]], no [[entre-ser]], e estamos projetados na [[finitude]]. Nesta, somos possuídos pelo [[extraordinário]], ou seja, o ''[[taumadzein]]'' dos [[pensadores]] [[originários]] ou, ainda, pelo [[entusiasmo]] de que Platão fala no Íon" (1).
+
: "[[Vocação]] é um chamado da [[voz]] do [[sagrado]]. Nela vigoram todas as [[criações]] artísticas. [[Escutar]] tal [[voz]] é o [[princípio]] de [[escuta]] do [[critério]] pelo qual se julga, isto é, se realiza de acordo com a [[medida]]. Por ser a [[medida]] do [[sagrado]] é a [[medida]] da [[sabedoria]], porque é a [[voz]] do [[sagrado]]. Porém, nós vivemos na [[liminaridade]], no [[entre-ser]], e estamos projetados na [[finitude]]. Nesta, somos possuídos pelo [[extraordinário]], ou seja, o ''[[taumadzein]]'' dos [[pensadores]] [[originários]] ou, ainda, pelo [[entusiasmo]] de que Platão fala no ''Íon''" (1).

Edição de 20h12min de 9 de Junho de 2019

1

"Vocação é um chamado da voz do sagrado. Nela vigoram todas as criações artísticas. Escutar tal voz é o princípio de escuta do critério pelo qual se julga, isto é, se realiza de acordo com a medida. Por ser a medida do sagrado é a medida da sabedoria, porque é a voz do sagrado. Porém, nós vivemos na liminaridade, no entre-ser, e estamos projetados na finitude. Nesta, somos possuídos pelo extraordinário, ou seja, o taumadzein dos pensadores originários ou, ainda, pelo entusiasmo de que Platão fala no Íon" (1).


Referência:
(1) CASTRO, Manuel Antônio de. "Obra de arte, vocabulário e mundo". In: ------------. Leitura: questões. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 2015, p. 240.
Ferramentas pessoais