Autopoiese

De Dicionrio de Potica e Pensamento

(Diferença entre revisões)
(1)
(1)
Linha 6: Linha 6:
: (1) CASTRO, Manuel Antônio de. "Poético-ecologia". In: Manuel Antônio de Castro, (org.). ''Arte: corpo, mundo e terra''. Rio de Janeiro: 7Letras, 2009, p. 25.
: (1) CASTRO, Manuel Antônio de. "Poético-ecologia". In: Manuel Antônio de Castro, (org.). ''Arte: corpo, mundo e terra''. Rio de Janeiro: 7Letras, 2009, p. 25.
 +
 +
 +
 +
== 2 ==
 +
: "Cada [[autopoiese]] é uma “[[unidade]]”, uma [[singularidade]]. ''O como é'' da [[autopoiese]] não é diferente d' ''o que é'', enquanto [[código]] [[genético]]. O impropriamente chamado [[código]] [[genético]] é o [[possível]] enquanto [[possibilidade]]. Assim como há [[mundo]] e [[linguagem]] em cada [[autopoiese]] também há, de certo, uma certa [[liberdade]], [[liberdade]] esta inerente ao [[código]] [[genético]] e não a um livre [[agir]] em [[relação]] a seu [[código]]. Noutros termos, em certo sentido, podemos dizer que cada ''unidade'' tem uma ''[[Moira]]'', um [[destino]]" (1).
 +
 +
 +
:  Referência:
 +
 +
:  (1) CASTRO, Manuel Antônio de. "Poético-ecologia". In: Manuel Antônio de Castro, (org.). ''Arte: corpo, mundo e terra''. Rio de Janeiro: 7Letras, 2009, p. 26.

Edição de 22h49min de 4 de Agosto de 2018

1

Em seu meio e em relação à espécie de que participar mais diretamente, cada “unidade”, na medida em que vive, também age e, nesta ação, se empenha por um bem. Ou seja, cada ser vivo tem também um telos, um sentido. Para expressarem a realização deste telos, os biólogos passaram a falar em auto-poiese. São duas palavras gregas que dizem que há um fazer próprio, criativo, novo, diferente. Mas uma tal autopoiese apenas realiza o que já está dado no código genético. Ele já contém em si o seu telos, o seu bem e seu sentido" (1).


Referência:
(1) CASTRO, Manuel Antônio de. "Poético-ecologia". In: Manuel Antônio de Castro, (org.). Arte: corpo, mundo e terra. Rio de Janeiro: 7Letras, 2009, p. 25.


2

"Cada autopoiese é uma “unidade”, uma singularidade. O como é da autopoiese não é diferente d' o que é, enquanto código genético. O impropriamente chamado código genético é o possível enquanto possibilidade. Assim como há mundo e linguagem em cada autopoiese também há, de certo, uma certa liberdade, liberdade esta inerente ao código genético e não a um livre agir em relação a seu código. Noutros termos, em certo sentido, podemos dizer que cada unidade tem uma Moira, um destino" (1).


Referência:
(1) CASTRO, Manuel Antônio de. "Poético-ecologia". In: Manuel Antônio de Castro, (org.). Arte: corpo, mundo e terra. Rio de Janeiro: 7Letras, 2009, p. 26.
Ferramentas pessoais